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Ukiyo-e woodblock printmaking with Keizaburo Matsuzaki

Excelência em Xilogravura

Países como Itália, Alemanha, França e Holanda tornaram-se então os centros de excelência em xilogravura, onde a técnica influenciou fortemente a produção artística. Artistas como Albrecht Dürer, Lucas Cranach, Albrecht Altdorfer, Thomas Bewick e Hans Burgkmair foram alguns dos expoentes europeus que utilizaram a xilogravura como técnica de impressão de suas obras.

"Adão e Eva no Paraíso" (Adam and Eve in Paradise), xilogravura de Lucas Cranach, 1509


"O Rinoceronte" (Rhinocerus), xilogravura de Albrecht Dürer, 1515

Neste período apenas uma pequena parcela da população européia sabia ler e escrever. Os livros eram raríssimos e caros, pois tinham de ser copiados a mão, um a um. Assim, as feiras semanais próximas aos vilarejos eram a forma mais eficiente tanto para a manutenção econômica das famílias, como também para incentivar a socialização e conhecimento de novas histórias. Acompanhados por um alaúde (parente antigo dos violões e violas que conhecemos atualmente), os jograis e menestréis começavam a contar histórias de todo tipo: desde aventuras, romances, até lendas de reis, como Carlos Magno e seus doze cavaleiros. Para que pudessem decorar todas as músicas, as rimas ajudavam os artistas a se lembrar dos versos seguintes, até chegar ao fim da história. E foi pela popularização dos relatos orais recitados por estes artistas ambulantes que nasceu a literatura de cordel. A origem do termo cordel se deve a forma como tradicionalmente os folhetos de qualidade rústica eram expostos à venda em Portugal, geralmente pendurados em cordas e barbantes.

"A Grande Onda de Kanagawa" (The Wave), xilogravura de
Katsushika Hokusai, entre 1830 e 1833
Com a invenção da prensa móvel por Gutenberg (o primeiro livro impresso foi a Bíblia, por volta de 1450) passou-se a combinar textos impressos a ilustrações desenvolvidas em xilogravura. Entretanto, apesar de tornar o processo de ilustração muito mais simples e barato, a partir de 1500 a xilo começou a perder espaço com o surgimento da calcografia (impressão em metal), que permitia a obtenção de traços mais delicados através de linhas menos espessas. Com a Revolução Industrial e os avanços tecnológicos na área da fotografia, a xilogravura viu-se em desvantagem, pois o uso de substâncias químicas em contato com a matriz de madeira não assegurava a mesma longevidade da matriz de metal.

"Pavão" (Peackock), de Bairei Kono, 1899
"Madonna" (Liebendes Weib), de Edward Munch, 1895
























Condenando ao desemprego os xilógrafos de reprodução, a técnica de xilogravura então ressurgiu no campo artístico sendo utilizada como uma nova expressão plástica por artistas como Edvard Munch, Paul Gauguin, Matisse e o grupo alemão expressionista Die Brücke.

 © obvious: http://lounge.obviousmag.org/anna_anjos/2012/10/xilogravura-a-arte-em-madeira-parte-1.html#ixzz3HMzyCTwO Follow us: obviousmagazine on Facebook

Antigamente

Há indícios de imagens egípcias que já se valiam da técnica da xilogravura (por volta do século 6 ou 7). A primeira imagem datada, entretanto, é o Sutra do Diamante. Trazendo um dos discursos do Buda, ele foi encontrado em uma caverna na região leste do Turquistão e impresso na China por Wang Chieh, por volta do ano 868.

"Sutra do Diamante (em sânscrito Vajracchedika-prajñāpāramitā-sūtra) é um dos mais importantes sutras maaianas, particularmente para a tradição Zen"
"Sutra do Diamante", xilogravura de oração Budista impressa na China, 868

Em 1418, a técnica da xilogravura foi introduzida na Europa através da Espanha islâmica. Naquele período a xilo era utilizada principalmente para a impressão de cartas de baralho, ilustrações para livros (Iluminuras) e também para confeccionar documentos religiosos. A chegada das coloridas gravuras japonesas à Europa revolucionou a técnica da xilogravura que, por sua vez, exerceu grande influência sobre as artes do século 19.

Matriz para xilogravura, Biblioteca Nacional de Paris


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A Xilo

A Grande Onda de Kanagawa.
Xilogravura significa gravura em madeira. É uma antiga técnica, de origem chinesa, em que o artesão utiliza um pedaço de madeira para entalhar um desenho, deixando em relevo a parte que pretende fazer a reprodução. Em seguida, utiliza tinta para pintar a parte em relevo do desenho. Na fase final, é utilizado um tipo de prensa para exercer pressão e revelar a imagem no papel ou outro suporte. Um detalhe importante é que o desenho sai ao contrário do que foi talhado, o que exige um maior trabalho ao artesão.

Existem dois tipos de xilogravura: a xilogravura de fio e a xilografia de topo que se distinguem através da forma como se corta a árvore. Na xilogravura de fio (também conhecida como madeira à veia ou madeira deitada) a árvore é cortada no sentido do crescimento, longitudinal; na xilografia de topo (ou madeira em pé) a árvore é cortada no sentido transversal ao tronco.

Dragão chinês, xilogravura do século XIX

A xilogravura é muito popular na região Nordeste do Brasil, onde estão os mais populares xilogravadores (ou xilógrafos) brasileiros. A xilogravura era frequentemente utilizada para ilustração de textos de literatura de cordel. Alguns cordelistas eram também xilogravadores, como por exemplo, o pernambucano J. Borges (José Francisco Borges).

A xilogravura também tem sido gravada em peças de azulejo, reproduzindo desenhos de menor dimensão. Esta é uma das técnicas que o artesão pernambucano Severino Borges, tem utilizado em seus trabalhos.



Fonte: http://www.significados.com.br/xilogravura/
http://pt.fantasia.wikia.com/wiki/Drag%C3%A3o

O que é a Xilogravura



Xilogravura é a“gravura obtida pelo processo da xilografia” de acordo com o Dicionário Larousse, Ática. A xilografia quer dizer “arte de gravar em madeira. Técnica de impressão em que o desenho é entalhado com goiva, formão, faca ou buril em uma chapa de madeira”.

Assim, Xilogravura é uma técnica em que se entalha na madeira, com ajuda de um instrumento cortante, a figura ou forma que se pretende imprimir. Após este procedimento, usa-se um rolo de borracha embebida em tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe. O final do processo é a impressão em alto relevo em papel ou pano especial, que fica impregnado com a tinta, revelando a figura. Entre as suas variações do suporte pode-se gravar em linóleo (linoleogravura) ou qualquer outra superfície plana. Além de variações dentro da técnica, como a xilogravura de topo.

A xilogravura possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. É um processo muito parecido com um carimbo. (fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Xilogravura http://www.infoescola.com/artes/xilogravura/ )




Manassés Borges

Manassés Borges assina a identidade visual e as ilustrações dos rótulos dos produtos da linha Mandacaru. Ele utiliza a técnica da xilogravura para ilustrar as belíssimas tradições nordestinas. Confira o processo criativo do artista:


Xilogravura (Woodcut)

Woodcut é uma técnica de impressão em relevo em que texto e / ou imagens são esculpidas na superfície de um bloco de madeira. As peças de impressão permanecem niveladas com a superfície enquanto as peças não impressas são removidas, tipicamente com uma faca ou um cinzel. O bloco de madeira é então atravado e o substrato pressionado contra o bloco de madeira. Esta técnica de impressão também é chamada de xilografia ou impressão em bloco.

O Woodcut foi usado pela primeira vez para impressão em têxteis. Os primeiros exemplos chineses conhecidos consistem em flores impressas em três cores. Eles provavelmente são produzidos durante a dinastia Han (antes de 220 aC). O exemplo sobrevivente mais antigo de um livro impresso usando woodcut é uma cópia da versão chinesa de The Diamond Sūtra do século IX. Abaixo está um pequeno detalhe de uma de suas páginas.


Um detalhe do Woodcut Sutra Diamante

Por 1300, a impressão em bloco também era de uso comum na Europa como um método para imprimir em pano. Os primeiros livros xilográficos europeus e cartas de jogar foram produzidos na Alemanha e na Holanda por volta de 1430. O Ars Moriendi é um exemplo desse livro, que contém gravuras em madeira que ilustram "uma boa morte".


Uma das ilustrações de gravura em madeira do Ars Moriendi 

A partir do final do século 15, as gravuras em madeira foram gradualmente substituídas por gravuras de cobre para ilustrar livros. A técnica continua em uso até hoje por artistas que querem reproduzir imagens únicas (chamados de woodcut de folha única). Ao usar vários blocos, as gravuras em madeira podem até ser impressas em cores.

NO REINO DE GILVAN SAMICO


Curta Metragem, Documentário, 2014 | Short Movie, Documentary

Um mergulho no Reino Encantado de um dos mais conhecidos e importantes gravuristas do Brasil: Gilvan Samico. Uma visita á sua casa/atêlie em Olinda, Pernambuco, dois meses após a sua morte, revela um lugar ainda impregnado de suas memórias e de sua energia. Com depoimentos de Alex Cerveny, Ricardo Resende, Marcelo Peregrino Samico, Renata Pimentel e Raul Córdula.

Ficha Técnica

Direção | José Sampaio
Argumento | José Sampaio e Roberta Martinho
Produção Executiva | Oiya Prod. Culturais
Direção de Fotografia | Leonardo Virno
Montagem | José Sampaio
Trilha Original |. Sérgio Kafejian
Empresa Produtora | StudioIntro

Documentário / HD/ Cor/ 21 minutos

Johannes Gutenberg


A imprensa

A imprensa é outra das contribuições de Gutenberg; com anterioridade se tinham empregado, também desde a época de Suméria, discos ou cilindros sobre os quais se tinha lavrado o negativo do texto a imprimir que geralmente era só a rubrica do dono do cilindro e outorgava certeza de autenticidade às tabletas que a levavam. As imprensas na Idade Média eram simples tabelas gordas e pesadas ou blocos de pedra que se apoiavam sobre a matriz de impressão já entintada para transferir sua imagem ao pergaminho ou papel. A imprensa de Gutenberg é uma adaptação daquelas usadas para espremer o suco das uvas na fabricação do vinho, com as quais Gutenberg estava familiarizado, pois Mogúncia, onde nasceu e viveu, está no vale do Reno, uma região vinícola desde a época dos romanos.

Um exemplar da Bíblia de Gutenberg na Biblioteca do Congresso em Washington D.C
Depois da invenção dos tipos e a adaptação da prensa vinícola, Gutenberg seguiu experimentando com a imprensa até conseguir um aparelho funcional. Também pesquisou sobre o papel e as tintas. Uns e outras tinham que se comportar de tal modo que as tintas se absorvessem pelo papel sem escorrer-se, assegurando a precisão dos traços; precisava-se que o secagem fosse rápida e a impressão permanente. Por isso, Gutenberg experimentou com pigmentos a base de azeite, que não só usou para imprimir com as matrizes, senão também para as capitulares e ilustrações que se realizavam manualmente- e com o papel de trapo de origem chinesa introduzido na Europa em sua época.

O primeiro livro impresso por Gutenberg foi a Bíblia, processo que se iniciou cerca de 1450 e que terá terminado cinco anos depois em Março de 1455.[5]
Para comprovar a magnificência deste inventor alemão do século XV, realiza-se anualmente, nos EUA, o "Festival Gutenberg" - uma espécie de Feira de demonstrações e inovações nas áreas do desenho gráfico, da impressão digital, da publicação e da conversão de texto - que só comprova que a invenção do mestre Gutenberg consegue, ainda hoje, cultivar seguidores que, da sua experiência-base, tentam superar o invento e adaptar as tecnologias modernas às exigentes necessidades do mundo actual.


A Bíblia de Gutenberg é o incunábulo impresso da tradução em latim da Bíblia, por Johann Gutenberg, em Mainz, também conhecida em português como Mogúncia, Alemanha. A produção da Bíblia começou em 1450, tendo Gutenberg usado uma prensa de tipos móveis. Calcula-se que tenha terminado em 1455.[1] Essa Bíblia é considerada o incunábulo mais importante, pois marca o início da produção em massa de livros no Ocidente.

Uma cópia completa desta Bíblia possui 1282 páginas, com texto em duas colunas; a maioria era encadernada em dois volumes. A Bíblia contém 73 livros, dividida em Antigo Testamento e Novo Testamento.

Acredita-se que 180 cópias foram produzidas, 45 em pergaminho e 135 em papel. Elas foram impressas, rubricadas e iluminadas à mão em um período de três anos.

As Artes Gráficas

 
O QUE SÃO ARTES GRÁFICAS

o   Técnica e talento
o   Equilíbrio
o   Repetição de originais

Artes gráficas é a combinação entre técnica e talento. A combinação entre estes dois componentes básicos da criação e produção de impressos devem sempre andar juntos e em equilíbrio.

É o conjunto de ações visando à repetição, com qualidade, de originais e reprodução de informações e conhecimentos.



QUEM É O PROFISSIONAL

o   Conhecimento técnico
o   Programas gráficos
o   Relação com fornecedor
o   Dar saída

O profissional em artes gráficas trabalha com a comunicação visual de um projeto e exige um alto conhecimento técnico. Ele precisa dominar programas gráficos, falar a mesma língua técnica do fornecedor e também dar saída nos arquivos. Deve colaborar desde o início do processo de criação até à entrega do trabalho ao cliente.

O profissional tem a responsabilidade de fazer os orçamentos, pesquisa de brindes, acompanhamento do trabalho em fornecedores e gráficas. Provas, negociação de prazos e custos.

Quando o profissional tem essa visão de consultoria, evita desgaste com os departamentos envolvidos desde o atendimento à criação, em alguns casos até mesmo ao cliente final. Se não houver esta sintonia pode causar mal estar entre a empresa e o cliente,

ONDE PODE ATUAR

o   Agência de publicidade
o   Escritório de design
o   Editoras
o   Produções gráficas

Os técnicos em artes gráficas atuam em áreas de criação gráfica como agências de publicidade, escritórios de design, editoras de livros e gráficas. Atuam também no campo das programações visuais contribuindo para o desenvolvimento de produtos como cartões, cartazes, convites, jornais, revistas, livros, catálogos entre outros impressos.

O profissional tem como objetivo aperfeiçoar conhecimentos e desenvolver habilidades para criação, editoração e arte finalização de imagens visando a produção de materiais gráficos.

FLUXOGRAMA

Briefing
Criação
Roughs
Layout eletrônico
Fotografia digital
Ilustração analógica ou digital
Arte final eletrônica
Produção gréfica
Fotolito
Matriz
 - Platesseter
- Chapa offset
- Clichê p/ flexo
- Cilindro para rotogravura
- Tela para serigrafia
- Clichê para tampografia
Sistema de impressão
                - Offset
                - Digital
                - Flexografia
                - Rotogravura
                - Serigrafia
                - Tampografia
                 - Outros
Acabamento editorial
Acabamento cartotécnico

FLUXOGRAMA SIMPLIFICADO

Briefing
Criação
Layout
Arte final eletrônica
Fechamento – pdf
Impressão – digital – fotolito - ctp