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Tipologia ou tipografia? Não use o termo errado.

Muita gente se engana quando usa o termo tipologia para se referir à classificação do desenho de letras do alfabeto e de caracteres usados para formar as palavras. Neste caso o tipo é outro.




Uma grande bobagem que tenho ouvido ao longo dos anos é a insistência no uso do termo tipologia a para classificação de tipos. Tipologia na verdade é um termo pertencente à taxionomia, a ciência das classificações, o estudo das características das diferenças entre objetos e seres vivos de toda espécie.
Nós temos a tipografia que, aí sim, é a arte e processo de criação de caracteres. A tipografia tem origem etimológica na implantação da impressão por tipos móveis na Europa, a partir do século XV. Portanto é a forma certa.

Muitos acadêmicos, profissionais e universitários não usam o termo correto, talvez por falta de interesse sobre o tema ou vivência no assunto. Sei disso por experiência própria, pois meu trabalho de conclusão de curso na faculdade foi sobre tipografia. Parecia um assunto simples… mas não era.

Na prática a discussão sobre qual seria o termo correto – tipografia, e não tipologia – acabou trazendo problemas do começo ao fim do projeto. Mas felizmente algo importante ficou estabelecido.



O termo tipografia foi usado em todo o trabalho, em detrimento de tipologia, apesar da insistência de muitos. Mesmo na apresentação do projeto, um célebre arquiteto que fazia parte da banca examinadora bateu o pé quanto ao termo utilizado.

Qualquer pessoa que trabalhe na criação de sites tem muito a lucrar ao aprender um pouco mais sobre tipografia. De uns anos pra cá tenho participado de uma lista de discussão sobre tipografia muito interessante. Cadastre–se e terá informações de profissionais que estudam e se dedicam a esse fascinante tema.

Só não pergunte sobre tipologia, que a Lucy Niemeyer vai puxar uma orelha e eu puxo a outra! [Webinsider]

- See more at: http://webinsider.com.br/2003/03/03/tipologia-ou-tipografia-nao-use-o-termo-errado/#sthash.AEx9KahH.dpuf

Tipografia

BRAZÃO GRÁFICO 

"Com este tema (Iniciação à Tipografia) vou começar a falar da componente técnica, chamando a atenção para o facto de tudo que aqui irá ser referenciado é única e simplesmente originário das minhas aprendizagens e experiências, tanto a nível escolar como profissional, assim como alguns textos compilados de obras compostas por mim e pelos alunos, não recorrendo em quaisquer circunstâncias para o efeito a outros elementos no sentido de transmitir os conhecimentos que aprendi com os meus oficializou mestres."


COMPOSIÇÃO TIPOGRÁFICA 

Dividindo-se a Tipografia em dois sectores distintos (especialidades), Composição e Impressão, vou começar por falar da primeira ou seja a Composição Tipográfica. 

Como tudo na vida, qualquer aprendizagem requer muito trabalho e atenção, contudo todos sabemos que sem apetência para qualquer atividade e sobretudo gosto é muito difícil atingirmos a perfeição.Tendo esta especialidade uma aprendizagem bastante minuciosa derivado ao facto de a primeira abordagem que o aprendiz de Compositor tem a fazer é aprender a caixa tipográfica colocando-se ao lado da mesma e ai vai estar o tempo necessário até saber de "cor e salteado" todo o alfabeto que se encontra disperso aleatoriamente na denominada caixa tipográfica colocado nos respectivos compartimentos (caixotins).



Fonte: http://migre.me/aU95q

Johannes Gutenberg


A imprensa

A imprensa é outra das contribuições de Gutenberg; com anterioridade se tinham empregado, também desde a época de Suméria, discos ou cilindros sobre os quais se tinha lavrado o negativo do texto a imprimir que geralmente era só a rubrica do dono do cilindro e outorgava certeza de autenticidade às tabletas que a levavam. As imprensas na Idade Média eram simples tabelas gordas e pesadas ou blocos de pedra que se apoiavam sobre a matriz de impressão já entintada para transferir sua imagem ao pergaminho ou papel. A imprensa de Gutenberg é uma adaptação daquelas usadas para espremer o suco das uvas na fabricação do vinho, com as quais Gutenberg estava familiarizado, pois Mogúncia, onde nasceu e viveu, está no vale do Reno, uma região vinícola desde a época dos romanos.

Um exemplar da Bíblia de Gutenberg na Biblioteca do Congresso em Washington D.C
Depois da invenção dos tipos e a adaptação da prensa vinícola, Gutenberg seguiu experimentando com a imprensa até conseguir um aparelho funcional. Também pesquisou sobre o papel e as tintas. Uns e outras tinham que se comportar de tal modo que as tintas se absorvessem pelo papel sem escorrer-se, assegurando a precisão dos traços; precisava-se que o secagem fosse rápida e a impressão permanente. Por isso, Gutenberg experimentou com pigmentos a base de azeite, que não só usou para imprimir com as matrizes, senão também para as capitulares e ilustrações que se realizavam manualmente- e com o papel de trapo de origem chinesa introduzido na Europa em sua época.

O primeiro livro impresso por Gutenberg foi a Bíblia, processo que se iniciou cerca de 1450 e que terá terminado cinco anos depois em Março de 1455.[5]
Para comprovar a magnificência deste inventor alemão do século XV, realiza-se anualmente, nos EUA, o "Festival Gutenberg" - uma espécie de Feira de demonstrações e inovações nas áreas do desenho gráfico, da impressão digital, da publicação e da conversão de texto - que só comprova que a invenção do mestre Gutenberg consegue, ainda hoje, cultivar seguidores que, da sua experiência-base, tentam superar o invento e adaptar as tecnologias modernas às exigentes necessidades do mundo actual.


A Bíblia de Gutenberg é o incunábulo impresso da tradução em latim da Bíblia, por Johann Gutenberg, em Mainz, também conhecida em português como Mogúncia, Alemanha. A produção da Bíblia começou em 1450, tendo Gutenberg usado uma prensa de tipos móveis. Calcula-se que tenha terminado em 1455.[1] Essa Bíblia é considerada o incunábulo mais importante, pois marca o início da produção em massa de livros no Ocidente.

Uma cópia completa desta Bíblia possui 1282 páginas, com texto em duas colunas; a maioria era encadernada em dois volumes. A Bíblia contém 73 livros, dividida em Antigo Testamento e Novo Testamento.

Acredita-se que 180 cópias foram produzidas, 45 em pergaminho e 135 em papel. Elas foram impressas, rubricadas e iluminadas à mão em um período de três anos.

FUNDAMENTOS DAS ARTES GRÁFICAS

PRIMEIRAS ESCRITAS


  • Egípcios / Pictogramas
  • Alfabeto / Fenícios
  • Gutemberg


Como podemos ver, a comunicação é essencial para se viver em qualquer convívio social, independente de qualquer fato.

A letra manuscrita foi criada pelos egípcios a 5.000 anos antes de Cristo. Tudo era registrado através de pictogramas (hieróglifo). Assim como na pré-história, em que pinturas rupestres narravam acontecimentos, isso foi passado de geração a geração.


A letra ou símbolo visual era um registro da imaginação humana . Como não havia alfabeto, a narrativa era quase contada em formas de quadros. Porém ao longo dos tempos a escrita foi sofrendo transformações. Se não fossem estas alterações na maneira de se comunicar, estaríamos desenhando sinais pictóricos até hoje.
A comunicação foi se tornando mais rápida e os pictogramas foram perdendo detalhes. O primeiro alfabeto foi criado pelos fenícios. Era uma escrita de diversos povos semitas derivando do hebreu, aramaico e grego. Os gregos modificaram  este alfabeto de acordo com suas necessidades criando assim um novo alfabeto. Mais tarde haveria outra mudança aproximando ao alfabeto que conhecemos e usamos hoje em dia.



A letra reflete diferentes maneiras de visualizar o mundo, de externar as conquistas estéticas e sociais, determinando tendências e momentos históricos, como as demais artes. No entanto é muito importante saber escolher a tipografia e os elementos que irão compor uma marca. O texto é o eixo para a distribuição do layout. Equilibra o espaço do anúncio.

A primeira impressão foi a Carta de Indulgência do Papa Nicolau V, em 1455. Depois foi a Bíblia de Gutemberg (também conhecida de Bíblia de 42 linhas e Mazarina) em 1456, esta é considerada a obra prima. Tipografia, elementos gráficos e diagramação ficaram bem visíveis neste material.