Psicologia das cores

A cor é assimilada pelo ser humano através do sentido da visão. A visão é dos cinco sentidos o que mais rapidamente conduz a informação até ao cérebro. Dessa forma os olhos são os sensores e o cérebro é o processador.

Quando escolhemos uma cor para elaborarmos nossos trabalhos devemos ter em mente que estamos lidando com um elemento de estímulo imediato, e que essa cor escolhida provocará diversas reações em seus observadores, positivas ou negativas.

A subjetividade do artista, com sua sensibilidade e memória cromática condiciona totalmente a harmonia obtida entre as cores de seu trabalho. Da mesma forma como condicionam a interpretação do espectador da obra observada. As cores influenciam o estado psicológico dos seres humanos de várias maneiras, e são mais ligadas à emoção. As pessoas se lembrarão mais facilmente das cores do que de formas.

No ocidente, as cores surtem diferentes efeitos psicológicos sobre as pessoas, como sugere a lista:
  • Branco - purificador, perfeição, pureza, neutralidade, humildade, limpeza, claridade, frieza e esterilidade, pureza, inocência, reverência, paz, simplicidade, esterilidade, rendição, união;
  • Preto - luto, elegância, solidez, poder, modernidade, sofisticação, formalidade, morte, medo, anonimato, raiva, mistério, azar;
  • Cinza - elegância, humildade, respeito, reverência, sutileza;
  • Amarelo - concentração, disciplina, comunicação, ativa o intelecto, positividade, boa sorte;
  • Vermelho - paixão, entusiasmo, impacto, agressividade, força, energia, amor, liderança, masculinidade, perigo, fogo, raiva, revolução, "pare";
  • Rosa - Amor, carinho, suavidade, acolhimento, romantismo;
  • Azul - harmonia, confidência, conservadorismo, austeridade, monotonia, dependência, tecnologia, liberdade, saúde, purificação, amabilidade, paciência, serenidade;
  • Ciano - tranquilidade, paz, sossego, limpeza, frescor;
  • Verde - esperança, cura, natureza, paz, natureza, primavera, fertilidade, juventude, desenvolvimento, riqueza, dinheiro, boa sorte, ciúmes, ganância, esperança;
  • Lilás - influencia emoções e humores, intuição e espiritualidade;
  • Roxo - velocidade, concentração, otimismo, alegria, felicidade, idealismo, riqueza (ouro), fraqueza, dinheiro; 
  • Magenta - luxúria, sofisticação, sensualidade, feminilidade, desejo;
  • Violeta - espiritualidade, criatividade, realeza, sabedoria, resplandecência, dor;
  • Laranja - equilíbrio, generosidade, entusiasmo, alegria, aconchegante, energia, criatividade, equilíbrio, entusiasmo, ludismo;
  • Castanho - sólido, seguro, calmo, natureza, rústico, estabilidade, estagnação, peso, aspereza.

Teoria das cores

A Teoria das Cores afirma que a cor é um fenômeno físico relacionado a existência da luz, ou seja, se a luz não existisse, não existiriam cores. O preto é percebido quando algo absorve praticamente toda a luz que o atinge. Já o branco é percebido em algo que reflete praticamente todas as faixas de luz. Pode-se dizer que o branco e o preto não são cores propriamente, e sim a presença ou ausência da luz.

Isaac Newton foi o primeiro a associar que a luz do Sol tinha forte relação com a existência das cores, quando dissociou a luz solar nas cores do arco-íris através de um prisma.Surgia ali o primeiro esboço do que posteriormente viria a ser chamada de Teoria das Cores.

Vários estudiosos do passado se dedicaram a entender o fenômeno das cores. Os primeiros sistemas de cores foram os de Newton e de Goethe. Estes sistemas se concentravam mais em saber como se formavam as cores. O Sistema de Chevreul, mais recente, também utiliza de um eixo vertical que indica o brilho e a saturação da cor. O sistema esférico de Otto Runge pretende descrever e encontrar harmonias cromáticas. Aqui, as cores puras e suas misturas situam-se no equador da esfera, e enquanto se aproximam do centro, pendem para a cor cinzento médio. Assim, as cores tornam-se escuras em direcção ao pólo inferior até atingir o preto, e tornam-se claras , até ao pólo superior, atingindo o branco.

Estes são sistemas de cores que visam organizar e racionalizar o estudo das cores no intuito de se constituir uma teoria das cores, no entanto a harmonia entre as cores não é assim tão objetiva. Hoje sabe-se bem que a cor é um fenômeno subjetivo, pois ela é constituída de ondas eletromagnéticas de uma faixa de frequência tal que as colocam dentro do que denomina-se espectro visível, ou seja, a faixa de frequência daquelas ondas que são captadas pela sensibilidade dos olhos humanos. Animais veem tudo de forma diferente.

Pássaros

Fonte: http://www.johnmuirlaws.com/wp-content/uploads/2011/06/How-to-draw-birds.pdf

Associação Brasileira de Ilustradores Profissionais



ABIPRO

A Associação Brasileira dos Ilustradores Profissionais é uma associação sem fins lucrativos formada por ilustradores atuantes no mercado, que visa a valorização e normatização da atividade de ilustrador no Brasil.
A ABIPRO se consolida como um canal de comunicação entre profissionais e mercado.

Objetivos

  • Reconhecimento legal da atividade;
  • Elevar a qualidade na prestação e gerenciamento dos serviços no segmento;
  • Valorização do profissional ilustrador;
  • Orientar o profissional nas demandas de mercado;
  • Promover melhorias nos contratos de trabalho;
  • Promover a melhoria de vida de seus representados através de convênios;
  • Promover o aprimoramento e a melhor formação dos profissionais do segmento.



Faísca - Mercado Gráfico

A partir do dia 20 de junho, todo terceiro sábado do mês será dia de encontro entre artistas, grupos e selos da capital mineira com o público interessado em produção gráfica e em publicações variadas, com foco no cenário independente. Faísca, a nova feira mensal de Belo Horizonte, promove a venda de obras como revistas, zines, livros, pôsteres, gravuras, ilustrações e outros trabalhos. Os expositores são os próprios artistas, que ficam disponíveis para conversar com os participantes. Montados na parte externa do BDMG Cultural, os eventos têm entrada gratuita e livre para todas as idades, das 11 às 17 horas.

SOBRE A ARTE DE ILUSTRAR A CIÊNCIA

Fonte: https://fapemig.wordpress.com/2015/03/04/ilustracao-cientifica-a-arte-de-ser-cientificamente-perfeito/

Ilustração científica é um trabalho tão maravilhoso que pode até virar arte na parede de casa. As técnicas usadas são das mais variadas, passando pelo grafite, nanquim e pontilhado, aquarela seca (dry brush) e aquarela aguada, lápis de cor, além, é claro, dos tratamentos digitais.
Mas se engana quem pensa que ilustração científica é pura arte. Há muito trabalho de pesquisa e estudos formais para se chegar a um resultado absolutamente correto, do ponto de vista científico. Ao contrário dos artistas, que expressam seus sentimentos, angústias e pensamentos por meio de seus desenhos e pinturas, quem trabalha com ilustração científica precisa estar atento a rígidas regras reconhecidas internacionalmente.
Para saber mais sobre este ramo de atuação, conversamos com Rosa Alves Pereira, ilustradora científica com mestrado na área, que trabalha na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG):
“Questões como estilo e subjetividade dos autores são minimizadas quando se faz uma ilustração científica. Quase todas buscam um hiperrealismo necessário para a descrição e identificação das espécies e a apresentação das características morfológicas essenciais para o estudo. Embora pareçam criações artísticas, essas ilustrações obedecem a regras aceitas internacionalmente e exigidas pelas publicações científicas”.
Rosa Alves explica que para desenhar algumas espécies, torna-se necessário participar de trabalhos de campo, para observar bem de perto as singularidades e, a partir daí, fazer estudos preliminares apurados de cada detalhe morfológico.
Há diversos detalhes que devem ser contemplados nas ilustrações científicas. Nas plantas, por exemplo, é preciso mostrar um ramo florido. Em relação aos animais, os desenhos devem ser feitos em vista lateral para os peixes, com a boca voltada para o lado esquerdo – essa “pose” também vale para as aves e mamíferos! Já alguns insetos e crustáceos devem ser desenhados em vista superior, mostrando sua face dorsal.
Confira abaixo algumas imagens disponibilizadas pela equipe de ilustradores do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG:

Quem pode ser ilustrador científico?

Nem só de biólogos vive o mundo da ilustração científica! Nos últimos 10 anos, a UFMG ofertou diversos cursos, com temas e técnicas diversas, a maioria deles ligados à extensão. Nesses cursos, artistas de todas as áreas exploraram seu talento para a ciência, além dos biólogos, é claro, mas também donas de casa, engenheiros, geógrafos, farmacêuticos, fotógrafos, jornalistas, médicos, paleontólogos
Eu vejo essa heterogeneidade da turma como um fator muito positivo pois, ao reunir pessoas de várias áreas do conhecimento, a experiência se enriquece com olhares multiplicados sobre o mesmo tema. Em relação ás técnicas utilizadas, todos podem aprender, desde que se dediquem a isso na prática! – Rosa Alves.

Arte da ilustração científica exige paciência, memória e técnica

A riqueza de detalhes, a mistura de cor e a sombra dão realismo. A ilustração científica combina arte e pesquisa para contribuir para o conhecimento.
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Você está preparado para conhecer um pouco mais da arte e da cultura do nosso estado? O Terra de Minas vai mostrar três histórias neste sábado (2). Vamos conhecer a nova casa da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e você vai ver como os músicos se preparam para as grandes apresentações.

Tem ainda o lugarejo conhecido pela produção de panelas de pedra-sabão. É a renda de muitos moradores. Eles transformam a pedra em diferentes objetos para vender.

Mas agora vamos saber mais sobre um trabalho que exige muita paciência, memória e principalmente, técnica. É a arte da ilustração científica.

A riqueza de detalhes, a mistura de cor e a sombra dão realismo impressionante aos desenhos. A ilustração científica combina arte e pesquisa para contribuir para o conhecimento.

O ilustrador científico passa grande parte do dia ao ar livre. Prancheta e lápis nas mãos e olhar apurado pra andar no meio da mata. Em geral, eles saem com um colega por segurança e para trocar experiências durante a exploração. Um grupo está na estação ecológica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Um lugar de transição de ecossistemas, que dá mais chance de encontrar espécies diferentes.

Fonte: http://redeglobo.globo.com/globominas/terrademinas/noticia/2015/05/arte-da-ilustracao-cientifica-exige-paciencia-memoria-e-tecnica.html

271 anos antes de inventarem o Pantone, um artista descreveu todas as cores imagináveis num livro de 800 páginas

Fonte: Redação Hypeness @hypeness_combr
http://www.hypeness.com.br/2014/05/271-anos-antes-de-inventarem-o-pantone-um-artista-descreveu-todas-as-cores-inimaginaveis-num-livro-de-800-paginas/#

Quem inventou as cores? Bem, um livro holandês que foi descoberto indica que não foi a Pantone. Há muitos anos, em 1692, um artista conhecido apenas como “A. Boogert” tirou um tempo para escrever sobre a mistura de aquarelas. Além da experiência resultar em muitas cores, acabou por formar 800 páginas manuscritas e pintadas, abordando sobre o uso da cor na pintura, suas matizes e mudanças de tom.

A obra, riquíssima em detalhes, já é considerada o mais completo guia de cores para a pintura de todos os tempos. A fama, qualidade e abrangência do material foi tanta que o livro foi concebido como um guia educacional. O mundialmente conhecido e contemporâneo Guia Pantone lançou suas páginas e “padrão” de cores apenas em 1963.

Dá uma olhada na obra prima de Boogert abaixo:

cores1
cores5
cores3
cores2
cores

O livro inteiro pode ser visto em alta resolução aqui. Atualmente, o livro é  mantido na Bibliothèque Méjanes em Aix-en-Provence, França.

Serifa

Na tipografia, as serifas são os pequenos traços e prolongamentos que ocorrem no fim das hastes das letras. As famílias tipográficas sem serifas são conhecidas como sans-serif (do francês "sem serifa"), também chamadas grotescas (de francês grotesque ou do alemão grotesk). A classificação dos tipos em serifados e não-serifados é considerado o principal sistema de diferenciação de letras.

Tradicionalmente os textos serifados são utilizados em blocos longos, enquanto textos sem-serifa caem em textos mais curtos.


Tipo sem serifa


Tipo serifado


Serifas em vermelho

Origem

No alfabeto romano, as serifas originaram-se do talhar das letras em pedra na antiga Itália. Os artesãos entalhariam um pequeno espaço extra no fim de cada traço das letras a fim de prevenir o acúmulo de cascalho e poeira no encave. Além disso, são consideradas uma herança da caligrafia manual na imprensa iniciada por Gutenberg.

A etimologia de "serifa" é obscura, mas não parece ser muito antiga. Aparentemente a expressão surgiu simultaneamente aos primeiros tipos sem-serifa (meados do século XIX). A mais antiga citação para sans-serif em língua inglesa é encontrada no Oxford English Dictionary em 1841. O Dicionário Webster busca a origem da palavra na holandesa schreiben e na latina scribere, ambas significando "escrever".

O primeiro tipo sem serifa, porém, foi publicado por William Caslon IV em meados de 1816. O tipo somente tinha caixas altas (capitais) e não se sabe claramente como surgiram suas formas inusitadas para o período. Considera-se hoje que como desenho esta sans serif tinha pouco valor.


Origem: Wikipédia

Excelência em Xilogravura

Países como Itália, Alemanha, França e Holanda tornaram-se então os centros de excelência em xilogravura, onde a técnica influenciou fortemente a produção artística. Artistas como Albrecht Dürer, Lucas Cranach, Albrecht Altdorfer, Thomas Bewick e Hans Burgkmair foram alguns dos expoentes europeus que utilizaram a xilogravura como técnica de impressão de suas obras.

"Adão e Eva no Paraíso" (Adam and Eve in Paradise), xilogravura de Lucas Cranach, 1509


"O Rinoceronte" (Rhinocerus), xilogravura de Albrecht Dürer, 1515

Neste período apenas uma pequena parcela da população européia sabia ler e escrever. Os livros eram raríssimos e caros, pois tinham de ser copiados a mão, um a um. Assim, as feiras semanais próximas aos vilarejos eram a forma mais eficiente tanto para a manutenção econômica das famílias, como também para incentivar a socialização e conhecimento de novas histórias. Acompanhados por um alaúde (parente antigo dos violões e violas que conhecemos atualmente), os jograis e menestréis começavam a contar histórias de todo tipo: desde aventuras, romances, até lendas de reis, como Carlos Magno e seus doze cavaleiros. Para que pudessem decorar todas as músicas, as rimas ajudavam os artistas a se lembrar dos versos seguintes, até chegar ao fim da história. E foi pela popularização dos relatos orais recitados por estes artistas ambulantes que nasceu a literatura de cordel. A origem do termo cordel se deve a forma como tradicionalmente os folhetos de qualidade rústica eram expostos à venda em Portugal, geralmente pendurados em cordas e barbantes.

"A Grande Onda de Kanagawa" (The Wave), xilogravura de
Katsushika Hokusai, entre 1830 e 1833
Com a invenção da prensa móvel por Gutenberg (o primeiro livro impresso foi a Bíblia, por volta de 1450) passou-se a combinar textos impressos a ilustrações desenvolvidas em xilogravura. Entretanto, apesar de tornar o processo de ilustração muito mais simples e barato, a partir de 1500 a xilo começou a perder espaço com o surgimento da calcografia (impressão em metal), que permitia a obtenção de traços mais delicados através de linhas menos espessas. Com a Revolução Industrial e os avanços tecnológicos na área da fotografia, a xilogravura viu-se em desvantagem, pois o uso de substâncias químicas em contato com a matriz de madeira não assegurava a mesma longevidade da matriz de metal.

"Pavão" (Peackock), de Bairei Kono, 1899
"Madonna" (Liebendes Weib), de Edward Munch, 1895
























Condenando ao desemprego os xilógrafos de reprodução, a técnica de xilogravura então ressurgiu no campo artístico sendo utilizada como uma nova expressão plástica por artistas como Edvard Munch, Paul Gauguin, Matisse e o grupo alemão expressionista Die Brücke.

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Antigamente

Há indícios de imagens egípcias que já se valiam da técnica da xilogravura (por volta do século 6 ou 7). A primeira imagem datada, entretanto, é o Sutra do Diamante. Trazendo um dos discursos do Buda, ele foi encontrado em uma caverna na região leste do Turquistão e impresso na China por Wang Chieh, por volta do ano 868.

"Sutra do Diamante (em sânscrito Vajracchedika-prajñāpāramitā-sūtra) é um dos mais importantes sutras maaianas, particularmente para a tradição Zen"
"Sutra do Diamante", xilogravura de oração Budista impressa na China, 868

Em 1418, a técnica da xilogravura foi introduzida na Europa através da Espanha islâmica. Naquele período a xilo era utilizada principalmente para a impressão de cartas de baralho, ilustrações para livros (Iluminuras) e também para confeccionar documentos religiosos. A chegada das coloridas gravuras japonesas à Europa revolucionou a técnica da xilogravura que, por sua vez, exerceu grande influência sobre as artes do século 19.

Matriz para xilogravura, Biblioteca Nacional de Paris


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A Xilo

A Grande Onda de Kanagawa.
Xilogravura significa gravura em madeira. É uma antiga técnica, de origem chinesa, em que o artesão utiliza um pedaço de madeira para entalhar um desenho, deixando em relevo a parte que pretende fazer a reprodução. Em seguida, utiliza tinta para pintar a parte em relevo do desenho. Na fase final, é utilizado um tipo de prensa para exercer pressão e revelar a imagem no papel ou outro suporte. Um detalhe importante é que o desenho sai ao contrário do que foi talhado, o que exige um maior trabalho ao artesão.

Existem dois tipos de xilogravura: a xilogravura de fio e a xilografia de topo que se distinguem através da forma como se corta a árvore. Na xilogravura de fio (também conhecida como madeira à veia ou madeira deitada) a árvore é cortada no sentido do crescimento, longitudinal; na xilografia de topo (ou madeira em pé) a árvore é cortada no sentido transversal ao tronco.

Dragão chinês, xilogravura do século XIX

A xilogravura é muito popular na região Nordeste do Brasil, onde estão os mais populares xilogravadores (ou xilógrafos) brasileiros. A xilogravura era frequentemente utilizada para ilustração de textos de literatura de cordel. Alguns cordelistas eram também xilogravadores, como por exemplo, o pernambucano J. Borges (José Francisco Borges).

A xilogravura também tem sido gravada em peças de azulejo, reproduzindo desenhos de menor dimensão. Esta é uma das técnicas que o artesão pernambucano Severino Borges, tem utilizado em seus trabalhos.



Fonte: http://www.significados.com.br/xilogravura/
http://pt.fantasia.wikia.com/wiki/Drag%C3%A3o

O que é a Xilogravura



Xilogravura é a“gravura obtida pelo processo da xilografia” de acordo com o Dicionário Larousse, Ática. A xilografia quer dizer “arte de gravar em madeira. Técnica de impressão em que o desenho é entalhado com goiva, formão, faca ou buril em uma chapa de madeira”.

Assim, Xilogravura é uma técnica em que se entalha na madeira, com ajuda de um instrumento cortante, a figura ou forma que se pretende imprimir. Após este procedimento, usa-se um rolo de borracha embebida em tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe. O final do processo é a impressão em alto relevo em papel ou pano especial, que fica impregnado com a tinta, revelando a figura. Entre as suas variações do suporte pode-se gravar em linóleo (linoleogravura) ou qualquer outra superfície plana. Além de variações dentro da técnica, como a xilogravura de topo.

A xilogravura possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. É um processo muito parecido com um carimbo. (fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Xilogravura http://www.infoescola.com/artes/xilogravura/ )




O MAL DA “LOGOMARCA”

Texto: Bruno Grossi




Sem pretensão nem críticas, resolvi escrever este texto para situar alguns profissionais sobre a linguagem utilizada em meio ao trabalho, reuniões e até em mesa de bar com os amigos.
No meio publicitário/design/criação falamos muito sobre a marca de um tal cliente ou um tal produto. O grande problema é que muitos profissionais ainda não conseguem diferenciar as nomenclaturas, e a mais “desconfigurada” é sobre marca.
Percebemos que muitos profissionais falam a palavra “LOGOMARCA”, no qual não existe teoricamente. Esta palavra é simplesmente uma redundandância, ironicamente, sem significado.
Sem mais rodeios vamos para os significados das termologias, Logo, Tipo e Marca.
Logos = (em grego λόγος, palavra), no grego, significava inicialmente a palavra escrita ou falada—o Verbo.
Marca = s.f. Sinal que serve para que se reconheça uma coisa, para distingui-la de outra, para identificar uma função: fazer uma marca no livro.
Grafia = É a técnica do uso da linguagem como comunicação escrita, por meio de letras, sinais de pontuação ou ideogramas.
Tipos = (do gregos typos — “forma” — e graphein — “escrita”) é a arte e o processo de criação na composição de um texto.
Ícone = É uma palavra com origem no termo grego eikón que pode significar
Vamos lá!
Resumindo, Logo significa “significado”e Marca significa “significado”.
Portanto, LOGOMARCA significa “SIGNIFICADO SIGNIFICADO”. COMO ASSIM????
Se isso faz sentido para algumas pessoas, ok, se não faz nenhum sentido é porque está na hora de você parar de falar esta incrível palavra, Logomarca.
Para identificarmos a imagem de uma empresa nós falamos O LOGO, A MARCA ou O LOGOTIPO. (Caso precise, releia o significado das palavras logo acima).
Veja o processo de criação de dois LOGOTIPOS.