Johannes Gutenberg


A imprensa

A imprensa é outra das contribuições de Gutenberg; com anterioridade se tinham empregado, também desde a época de Suméria, discos ou cilindros sobre os quais se tinha lavrado o negativo do texto a imprimir que geralmente era só a rubrica do dono do cilindro e outorgava certeza de autenticidade às tabletas que a levavam. As imprensas na Idade Média eram simples tabelas gordas e pesadas ou blocos de pedra que se apoiavam sobre a matriz de impressão já entintada para transferir sua imagem ao pergaminho ou papel. A imprensa de Gutenberg é uma adaptação daquelas usadas para espremer o suco das uvas na fabricação do vinho, com as quais Gutenberg estava familiarizado, pois Mogúncia, onde nasceu e viveu, está no vale do Reno, uma região vinícola desde a época dos romanos.

Um exemplar da Bíblia de Gutenberg na Biblioteca do Congresso em Washington D.C
Depois da invenção dos tipos e a adaptação da prensa vinícola, Gutenberg seguiu experimentando com a imprensa até conseguir um aparelho funcional. Também pesquisou sobre o papel e as tintas. Uns e outras tinham que se comportar de tal modo que as tintas se absorvessem pelo papel sem escorrer-se, assegurando a precisão dos traços; precisava-se que o secagem fosse rápida e a impressão permanente. Por isso, Gutenberg experimentou com pigmentos a base de azeite, que não só usou para imprimir com as matrizes, senão também para as capitulares e ilustrações que se realizavam manualmente- e com o papel de trapo de origem chinesa introduzido na Europa em sua época.

O primeiro livro impresso por Gutenberg foi a Bíblia, processo que se iniciou cerca de 1450 e que terá terminado cinco anos depois em Março de 1455.[5]
Para comprovar a magnificência deste inventor alemão do século XV, realiza-se anualmente, nos EUA, o "Festival Gutenberg" - uma espécie de Feira de demonstrações e inovações nas áreas do desenho gráfico, da impressão digital, da publicação e da conversão de texto - que só comprova que a invenção do mestre Gutenberg consegue, ainda hoje, cultivar seguidores que, da sua experiência-base, tentam superar o invento e adaptar as tecnologias modernas às exigentes necessidades do mundo actual.


A Bíblia de Gutenberg é o incunábulo impresso da tradução em latim da Bíblia, por Johann Gutenberg, em Mainz, também conhecida em português como Mogúncia, Alemanha. A produção da Bíblia começou em 1450, tendo Gutenberg usado uma prensa de tipos móveis. Calcula-se que tenha terminado em 1455.[1] Essa Bíblia é considerada o incunábulo mais importante, pois marca o início da produção em massa de livros no Ocidente.

Uma cópia completa desta Bíblia possui 1282 páginas, com texto em duas colunas; a maioria era encadernada em dois volumes. A Bíblia contém 73 livros, dividida em Antigo Testamento e Novo Testamento.

Acredita-se que 180 cópias foram produzidas, 45 em pergaminho e 135 em papel. Elas foram impressas, rubricadas e iluminadas à mão em um período de três anos.

FUNDAMENTOS DAS ARTES GRÁFICAS

PRIMEIRAS ESCRITAS


  • Egípcios / Pictogramas
  • Alfabeto / Fenícios
  • Gutemberg


Como podemos ver, a comunicação é essencial para se viver em qualquer convívio social, independente de qualquer fato.

A letra manuscrita foi criada pelos egípcios a 5.000 anos antes de Cristo. Tudo era registrado através de pictogramas (hieróglifo). Assim como na pré-história, em que pinturas rupestres narravam acontecimentos, isso foi passado de geração a geração.


A letra ou símbolo visual era um registro da imaginação humana . Como não havia alfabeto, a narrativa era quase contada em formas de quadros. Porém ao longo dos tempos a escrita foi sofrendo transformações. Se não fossem estas alterações na maneira de se comunicar, estaríamos desenhando sinais pictóricos até hoje.
A comunicação foi se tornando mais rápida e os pictogramas foram perdendo detalhes. O primeiro alfabeto foi criado pelos fenícios. Era uma escrita de diversos povos semitas derivando do hebreu, aramaico e grego. Os gregos modificaram  este alfabeto de acordo com suas necessidades criando assim um novo alfabeto. Mais tarde haveria outra mudança aproximando ao alfabeto que conhecemos e usamos hoje em dia.



A letra reflete diferentes maneiras de visualizar o mundo, de externar as conquistas estéticas e sociais, determinando tendências e momentos históricos, como as demais artes. No entanto é muito importante saber escolher a tipografia e os elementos que irão compor uma marca. O texto é o eixo para a distribuição do layout. Equilibra o espaço do anúncio.

A primeira impressão foi a Carta de Indulgência do Papa Nicolau V, em 1455. Depois foi a Bíblia de Gutemberg (também conhecida de Bíblia de 42 linhas e Mazarina) em 1456, esta é considerada a obra prima. Tipografia, elementos gráficos e diagramação ficaram bem visíveis neste material.





As Artes Gráficas

 
O QUE SÃO ARTES GRÁFICAS

o   Técnica e talento
o   Equilíbrio
o   Repetição de originais

Artes gráficas é a combinação entre técnica e talento. A combinação entre estes dois componentes básicos da criação e produção de impressos devem sempre andar juntos e em equilíbrio.

É o conjunto de ações visando à repetição, com qualidade, de originais e reprodução de informações e conhecimentos.



QUEM É O PROFISSIONAL

o   Conhecimento técnico
o   Programas gráficos
o   Relação com fornecedor
o   Dar saída

O profissional em artes gráficas trabalha com a comunicação visual de um projeto e exige um alto conhecimento técnico. Ele precisa dominar programas gráficos, falar a mesma língua técnica do fornecedor e também dar saída nos arquivos. Deve colaborar desde o início do processo de criação até à entrega do trabalho ao cliente.

O profissional tem a responsabilidade de fazer os orçamentos, pesquisa de brindes, acompanhamento do trabalho em fornecedores e gráficas. Provas, negociação de prazos e custos.

Quando o profissional tem essa visão de consultoria, evita desgaste com os departamentos envolvidos desde o atendimento à criação, em alguns casos até mesmo ao cliente final. Se não houver esta sintonia pode causar mal estar entre a empresa e o cliente,

ONDE PODE ATUAR

o   Agência de publicidade
o   Escritório de design
o   Editoras
o   Produções gráficas

Os técnicos em artes gráficas atuam em áreas de criação gráfica como agências de publicidade, escritórios de design, editoras de livros e gráficas. Atuam também no campo das programações visuais contribuindo para o desenvolvimento de produtos como cartões, cartazes, convites, jornais, revistas, livros, catálogos entre outros impressos.

O profissional tem como objetivo aperfeiçoar conhecimentos e desenvolver habilidades para criação, editoração e arte finalização de imagens visando a produção de materiais gráficos.

FLUXOGRAMA

Briefing
Criação
Roughs
Layout eletrônico
Fotografia digital
Ilustração analógica ou digital
Arte final eletrônica
Produção gréfica
Fotolito
Matriz
 - Platesseter
- Chapa offset
- Clichê p/ flexo
- Cilindro para rotogravura
- Tela para serigrafia
- Clichê para tampografia
Sistema de impressão
                - Offset
                - Digital
                - Flexografia
                - Rotogravura
                - Serigrafia
                - Tampografia
                 - Outros
Acabamento editorial
Acabamento cartotécnico

FLUXOGRAMA SIMPLIFICADO

Briefing
Criação
Layout
Arte final eletrônica
Fechamento – pdf
Impressão – digital – fotolito - ctp

Sobre o blog

A intensão deste blog é disponibilizar conhecimento sobre a área das Artes Gráficas. Dicas, opiniões, textos, downloads e tudo deste universo.

Abordarei também alguma coisa da Arte Digital, um técnica que está bem próxima às Artes Gráficas.

Fiquem de olho. Leiam. E aproveitem.

Um grande abraço

Custo de Formação

"Estes e mais textos no site do ilustrador Flavio Roberto Mota" www.flaviormota.kit.net

Todo ilustrador ao se profissionalizar passa por um longo e muitas vezes doloroso processo de formação.

No Brasil acaba sendo especialmente doloroso uma vez que não existem cursos que objetivamente formem uma pessoa para ser ilustrador ou para estar apto a trabalhar no mercado de maneira eficaz e competitiva.

Se houvesse, por exemplo um curso profissionalizante de desenho artístico com grade tradicional específica e depois um curso superior de ilustração, teríamos uma idéia bastante razoável do tempo que se levaria para qualquer pessoa se tornar um ilustrador de maneira básica e qual seria o seu custo pelo aprendizado.

O custo de uma formação profissional não inclui apenas o quanto de mensalidade se gasta por um curso, mas quanto se gasta com livros, materiais para experimentar técnicas variadas, o tempo que se leva desde que é iniciado o estudo em uma determinada profissão até que uma pessoa possa não somente ser considerada profissional, mas esteja trabalhando na função ao qual se preparou por anos.

O tempo de formação na área de ilustração está intimamente ligada ao tempo que se passa treinando desenho, pintura, modelo vivo, técnicas variadas, etc. e esse tempo é impossível de ser diminuído, uma vez que a capacidade de domínio técnico do ser humano é muito próximo de uma pessoa para outra, sem contar que o domínio técnico inclui pelo menos a repetição mínima de mil vez para qualquer movimento físico para que o cérebro automatize esse movimento.

Também existe um processo de maturação subjetiva do artista que se dá paralelamente ao desenvolvimento de sua técnica, uma experiência pessoal que cada um acaba tendo o chegar a conclusões variadas de acordo com que percebe o seu próprio aprimoramento técnico.

Conservar esse tipo de formação não é em hipótese alguma perda de tempo, mas investimento seguro no seu próprio futuro profissional, coisa que muito curso de arte Brasil a fora vem desprezando e que acaba refletindo em tremendo prejuízo para os estudantes de arte.

Esse processo não ocorre somente no desenho e ilustração, mas também na música, na escrita, na interpretação, etc. são ofícios diretamente ligados ao desenvolvimento técnico e sensibilidade.

Ao não ter cursos que levem em consideração esse processo geralmente mais lento de maturação, o estudante se forma no curso mas continua sem uma capacidade plena de se expressar artisticamente, por isso é muito comum ao iniciante ter que fazer outros cursos visando complementar a formação que lhe foi deficiente, isso irá trazer ao estudante um prejuízo maior pelo tempo maior em que ficará sendo obrigado a estudar sem necessariamente ter algum retorno financeiro proveniente de seu estudo e pelo gasto direto com mais cursos do que seria necessário.

Outro grande problema no que diz respeito a formação profissional de um ilustrador está no fato de que muitas faculdades oferecem um curso de design incluindo ilustração como matéria na sua grade curricular e acaba convencendo os estudantes que com essa grade curricular um designer formado terá condições de trabalhar como designer e também como ilustrador.

Um curso superior de design, forma designer, assim como um curso superior de jornalismo forma jornalistas, um curso superior de medicina forma médicos, um curso superior de administração forma administradores e um curso superior de direito forma advogados.

Não é porque na grade curricular de administração também exista a matéria "direito" que um administrador formado possa também exercer a profissão de advogado. Essas matérias tem como objetivo fazer do profissional formado mais preparado para trabalhar com profissões e aspectos diversos que permeiam a sua atuação profissional. Um designer formado que também teve na sua grade curricular ilustração como matéria será melhor capacitado para quando estiver fazendo parte de um projeto em que seja necessário trabalhar com ilustração saber qual técnica e linguagem será indicada para aquele projeto, para num segundo momento trabalhar com maior eficiência com um ilustrador em parceria.

Por isso, todo estudante que pretende ser um ilustrador tem o dever de cobrar antes de um curso superior, cursos de caráter profissionalizante que tenham grades específicas para desenvolver fundamentos de desenho como perspectiva, anatomia, luz e sombra, desenho de rosto, mãos e pés, expressão corporal e facial e composição e que ofereça uma carga horária generosa que permita ao estudante ter tempo suficiente de treinar o seu desenho e assim desenvolver a sua técnica.

Em seguida o melhor caminho pelo menos na realidade que temos é o de procurar livros como a famosa coleção de livros de Walter Foster que auxiliem a ampliar seu conhecimento e seu treinamento, e consequentemente o seu domínio técnico.

Depois desse processo mencionamos uma formação de nível superior, que poderá ser aproveitada com muito mais benefícios, sem contar que, ao se entrar num curso superior com um bom domínio do desenho, o estudante tem condições plenas de paralelamente já exercer a função de estagiário ou assistente. Em termos de custo esse tipo de formação é mais econômica, uma vez que ao se fazer um curso superior sem ter tido uma boa formação de nível técnico anteriormente o iniciante somente poderá se candidatar e trabalhar, seja como estagiário ou assistente depois de sua formação, e ao se ter um estudo técnico prévio, poderá trabalhar juntamente com o estudo superior. Sem contar que a deficiência na formação pode muito bem exigir que, depois de formado, o iniciante ainda precise fazer algum curso de nível técnico para poder ter algum sucesso profissional, coisa que acaba sendo muito comum.

O prejuízo maior de se optar apenas por um curso superior é o de que o iniciante perceberá que a cada vez que fizer um curso de caráter técnico estará de certa forma como que recomeçando do zero. Situação no mínimo injusta para quem já tem um diploma universitário. Esse vai vem de situação profissional acabará atrasando o ingresso profissional, e cada contratempo na formação profissional é perda de dinheiro, perda de dinheiro por um custo a mais em cursos, perda de dinheiro por mais tempo sem poder trabalhar no mercado e perda de dinheiro por não ter salário.

Uma formação não deve em hipótese alguma ser entendida como custo, por isso não devemos optar apenas por uma formação que demore pouco ou que custe pouco, mas levar em conta o benefício que essa formação rápida e barata irá te proporcionar. No mundo rela tudo segue a lógica do custo/benefício. Uma formação mais lenta, mas mais sólida, mesmo que mais cara é um investimento que dará retorno (ou seja, se transformará em emprego com salário digno) melhor e mais cedo.

Lembrando também que é dever de todo profissional depois de formado ter uma boa noção que o custo do seu trabalho também tem incluído o tempo que levou para se formar, assim como também deve levar em consideração o tempo de experiência profissional, a estrutura profissional e a demanda do seu trabalho.

Esses itens todos serão analisados no próximo item do nosso manual: custo de estruturação profissional.


Aguardem os próximos capítulos do nosso manual,

Três Traços

"Estes e mais textos no site do ilustrador Flavio Roberto Mota"www.flaviormota.kit.net

Temos, cada um de nós possibilidades de desenvolver três tipos de traço, o lento, o de velocidade média é o traço rápido.

Estou levando em consideração a experiência com materiais tradicionais, pois a computador infelismente não permite a uma pessoa desenvolver o traço na sua totalidade infelizmente.

O traço mais lento é cheio, e tem a capacidade de ser trabalhdo de maneira tremida ainda assim tendo uma certa beleza. É muito indicado para desenhos muito figurativos e cai como uma luva quando as figuras precisam ser distorcidas. Combina muito bem com técnicas de pintura águada, mas pode ser utilizada com acabamentos mais precisos, resultando efeitos muito interessantes. No entanto essa mistura de técnicas precisa ser muito bem trabalhada para não ficar grotesca.

Já o traço de velocidade média, é conehcido como um traço normal, aonde as pessoas desenham figuras em que o traço em si não necessariamente se torna um grande marco. Uma pessoa que veio do traço lento, ao adotar esse tipo de traço em um trabalho terá muitas dificuldades em realizar traços retos. Vamos supor que seja necessário fazer um desenho de um carro, de um poste ou de um edifício. É Indicado nesse caso a utilização de réguas ou uma curva francesa, pois desenhos retos precisam realmente ter traços retos nesse caso, afinal de contas a proposta do traço não é muito indicada para grandes distorções, ao contrário do primeiro caso.

Aí existe o traço rápido, muito em voga antigamente e que vem perdendo terreno entre os ilustradores da atualidade.

É fruto de bastante treino, necessita uma boa dose de concentração e o resultado costuma causar uma impressão bastante positiva. No entanto, ao se desenvolver traços rápidos, o ilustrador perde consideravelmente na precisão extrema, e ganha consideravelmente em beleza plástica. É indicado para colorizações não artificiais, em especial que sejam igualmente rápidas de se fazer, mas permitem uma finalização mais rebuscada com resultados bastante impressionantes.

Não é exatamente um traço muito indicado para se fazer no computador, uma vez que alguns programas tem dificuldades em reproduzir traços muito ágeis.

O domínoio dessas três formas de se traçar um desenho amplia para cada ilustrador a capacitação de trabalhar pelo menso com três estilos diferentes de desenho, o que também triplica a capacidade de um ilustrador poder realizar trabalhos.

Logicamente que sempre vai existir um tipo de traço que cada um de nós mais se identifica, mas é preciso sempre ressaltar que quando conhecemos a gama de possibilidades técnicas que podemos realizar, escolhemos um estilo, e quando não dominamos várias possibilidades técnicas, o estilo é quem no escolhe, e acabamos muitas vezes nos tornando reféns desse estilo.

Associação Brasileira dos Ilustradores Profissionais

Olá usuários do Portal do Ilustrador,

Gostaria que todos os ilustradores conhecessem e fizessem parte da ABIPRO. www.abipro.org

A Associação Brasileira dos Ilustradores Profissionais é uma associação sem fins lucrativos formada por ilustradores atuantes no mercado, que visa a valorização e normatização da atividade de ilustrador no Brasil. A ABIPRO se consolida como um canal de comunicação entre profissionais e mercado.

Abaixo segue a carta sobre a ABIPRO para que entendam mais.

Abraço

Diretoria do Portal do Ilustrador

Caro Associado,

Como todos sabem, o objetivo da ABIPRO, desde a sua fundação, é o de orientar e servir de instrumento capaz de incentivar e estimular o ilustrador associado, seja ele profissional, com muitos anos de experiência, ou mesmo iniciante, a ser mais preparado para o mercado; e criar políticas que visem orientá-lo a desenvolver pontos mais frágeis perante os seus clientes, aumentando sua eficiência no mercado e elevando o nível de profissionalismo, além de perpetuar com qualidade nossa profissão.

No entanto, é de conhecimento de muitos que a ABIPRO vem tendo dificuldades em manter suas ações já a algum tempo, devido ao fato de que muitos dos membros que compuseram a sua diretoria não puderam continuar a desempenhar suas funções com a mesma energia por questões nos campos profissional e pessoal. Entendemos que embora a movimentação nos últimos meses seja muito baixa por conta dos remanescentes, estamos a algum tempo estudando a continuidade de nossas ações.

Para isso, entendemos que somente continuaremos a seguir com nossos propósitos com a ajuda, participação, opinião e sugestão de você associado. Temos consciência de que embora as cobranças não estejam se manifestando, todo ilustrador espera conseguir ajuda, orientação, representação oficial, defesa de seus interesses junto ao mercado, união e estímulo para evoluir profissionalmente. Esse sempre foi o nosso intuito, mas estamos em falta com todos e sabemos que outras agremiações de ilustradores, por mais bem intencionadas que sejam, não possuem como objetivo principal estimular todas essas questões como nós pretendemos.

Estaremos em breve voltando a utilizar a nossa lista de discussão para realizar pesquisas, como o teste de cultura ilustrativa - que irá retornar em breve com algumas modificações – além do serviço de avaliação de portfolio para os associados. Retomaremos o canal de perguntas do Formspring, agora exclusivo da ABIPRO, mais outras novidades, como a integração entre o Portal do Ilustrador e algumas ações que pretendemos realizar, não somente no campo virtual, mas também fisicamente.

Para que tudo isso possa se tornar realidade, precisamos da participação de todos vocês. Estamos no momento precisando renovar o quadro de diretores e conselheiros. Para ser um membro exclusivo basta ser sócio, ter interesse em integrar esse grupo, vontade de contribuir para o coletivo e enviar um e-mail para abipro@abipro.org colocando no assunto da mensagem a palavra "Participação" e no corpo do e-mail apresentar-se e dizer que tipo de trabalho gostaria de desenvolver junto à diretoria. Não precisa necessariamente ter experiência, pois nos predispomos a orientar sobre como e o que cada um pode fazer.

Contamos com a colaboração de todos e esperamos sinceramente que esse ano seja um marco para a ilustração no Brasil, com uma maior participação da associação na vida de cada um. Saibam que a ABIPRO é e será o que nós quisermos fazer dela. Nosso propósito é o de transformá-la num porto seguro para o profissional de ilustração.

Diretoria da ABIPRO
Associação Brasileira dos Ilustradores Profissionais

Bruno Grossi
Eldes de Paula
Felipe Vitti
Flavio Roberto Mota

Como trabalhar com um ilustrador (para o escritor iniciante)


"Estes e mais textos no site da Thais Linhares" thaislinhares.blogspot.com


Antes de tudo, é importante dizer, que tão logo você se torne um ilustrador, ou escritor, conhecido, será comum receber este tipo de proposta de tempos em tempos. Algumas mais profissionais, outras mais leigas. Eu mesma já chateei um bocado de gente no passado com um "Ei, posso ilustrar um livro seu?" doidinha que eu tava pra estreiar no mercado de LIJ.
O caso é que o conteúdo da maioria das propostas revela desconhecimento (compreensível, perdoável) do que é o trabalho do ilustrador (ou em outros casos, escritor, editor).

Não raro, o ilustrador tem uma rotina de trabalho intensa. O editor... mais ainda!!
Quem é do meio sabe da importância de ser capaz de se adaptar a prazos limitados, exigências extremas, horas e horas de pura negociação sobre licenças, projetos visuais. Além do envolvimento natural de diversos tipos de profissionais.

Um livro não tem uma só mãe, ou pai. Tem vários. Na família do livro tem editor, designer, escritor, ilustrador, tradutor... por aí vai.
Esse ilustrador, que tem uma rotina de trabalho intensa, costuma ter de abrir mão de horas de lazer junto à família e projetos pessoais, para cumprir metas e prazos do mercado. Saber trabalhar sob pressão, sem perder a qualidade, saber orçar seu material - de forma que sua remuneração seja condizente com a expectativa de mercado, são talentos importantes.

Logo, é praticamente impossível conseguir mobilizar um ilustrador para um projeto de risco, onde não há garantia concreta de remuneração. Para ser mais claro, o ilustrador verá sua proposta com os mesmos olhos que um editor examina os projetos que lhe chegam.

Pedir que um ilustrador se dedique gratuitamente ao seu projeto, é o mesmo que pedir que alguém invista uma certa quantidade de dinheiro nele. Esse tempo é dinheiro. É o ilustrador pagando para que seu texto tenha uma maior chance junto ao editor. E porque ele faria isso? Existem fatores que poderiam convencê-lo a ser seu sócio, ou não. Falando objetivamente, vamos entender como um ilustrador, ou um editor, vai avaliar sua proposta. Primeiro os contras, e em seguida os prós.

Contra:

1-Autor desconhecido, ou iniciante;
2-Projeto gráfico, e ou ilustrador já determinado - e qualquer outro fator que tire do editor o poder de decisão sobre isso;
3-Falta de originalidade;
4-Falta de talento;
5- Público alvo muito específico;
6-Tema polêmico, ofensivo;
7-Abordagem ansiosa.

Por abordagem ansiosa, me refiro àquelas pessoas que tem dificuldades em receberem uma negativa ou crítica sincera por parte do receptor do texto (costumam tratar pior o ilustrador do que o editor). Quando um editor percebe que está lidando com uma pessoa que se ressente facilmente quando recusada ou criticada, ele costuma evitar qualquer parceria com a mesma. Tal comportamento pode colocar a perder o tempo e dinheiro do parceiro.

Conheci colegas que perdiam projetos já a ponto de ir pra gráfica, por pura egolatria de algum envolvido. Já soube de caso de editor que recebia telefonemas diários de gente cobrando resposta sobre seus textos (não requisitados!!!). Esquecem que até que se assine um contrato o editor não tem nenhuma obrigação para com ele. E que cabe ao editor decidir quanto e como arriscar seu dinheiro. Ídem para o ilustrador.

Não é uma questão pessoal. Infelizmente, nem todos entendem.
Por isso muitos editores sequer dão retorno, ou quando o fazem, usam cartas padrão redigidas por um assistente. Como ilustradora, procuro dar uma resposta. Ainda que não seja obrigada a isso também.

Já os fatores que poderiam convencer um ilustrador a trabalhar em parceria de risco seriam:

1-Autor de renome, boa aceitação no mercado;
2- Originalidade
3- Talento;
4- Acesso ao nicho de mercado pretendido (se for o caso);
5-Flexibilidade no projeto e personalidade;
6- Conhecimento do mercado editorial;
7- Recomendação de terceiros: outros autores, editores, especialistas no nicho pretendido;
8- Texto revisado e previamente criticado por terceiros (Muito importante!!!)

Por flexibilidade, remeto aqui ao oposto da "ansiedade". O remetente deve ser capaz de absorver o impacto da recusa e críticas do editor, ou ilustrador. E mais, de ser aberto a possíveis alterações em seu projeto original, visto que este, uma vez colocado pra desenvolvimento, irá envolver o tempo e talento de outros profissionais.

Seria interessante analisar cada ítem em separado. Durante os eventos literários, no estande da Associação dos Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil, esse tipo de papo amigo costuma ser servido aos visitantes aspirantes a autores - gratuitamente, por puro voluntariado de quem entende o drama (olha a ansiedade aí!) de quem sonha em publicar seus textos ou ilustrações.

Eu convidaria o ilustrador a ler meus textos num blog e procuraria revelar certo conhecimento de mercado. Conseguir contato prévio com um editor, ou investidor que pudesse bancar a pré-produção, sem dúvida ajudariam bastante. Porém, mesmo assim, não é recomendável apresentar a qualquer editor o projeto fechado (já com ilustrador, formato, etc). Salvo casos especiais.

Hoje, só fica inédito quem quer! Com custos bem reduzidos é possível editar seus ebooks, como fazíamos com nossos fanzines de papel. Vendi muito fanzine, pro Brasil inteiro. Imagine fazer isso tendo a Internet?


PS. Essa dicas valem também pra um ilustrador que queira propor um projeto a um escritor. Potencialize suas chances de sucesso ao máximo.
PS2. Compartilhem suas experiências, o que deu certo, o que deu errado.

6 Dicas para conseguir novos clientes e faze-los felizes

Adriano Trenahi - Designer de Interação, é formado em Comunicação para Web e trabalha com Internet profissionalmente há 2 anos, atuando na Jetsites e também como freela. Adora o universo web, não vive sem o Twitter e Youtube, é fanático por tecnologia e dispositivos móveis como Android e Ipad. Twitter: @Adriano_Trenahi. Confira aapresentação completa dele.

6 Dicas para conseguir novos clientes e faze-los felizes
Fonte: TuDiBão http://bit.ly/hwtPtH

Ter uma boa relação com seus clientes é fundamental, sabemos como as vezes pode ser difícil deixa-los felizes e ter uma relação amigável, então as dicas abaixo servem vão te ajudar a conseguir manter essa boa relação e quem sabe, até conseguir mais alguns!

1. No contato, crie oportunidades:

Sabemos que muitos trabalhos vem através de contatos feitos durante um evento, uma conversa entre amigos, uma apresentação empresarial, uma palestra, em um blog etc. Se estabelecer no mercado é importante mas não é desse assunto que se trata esse tópico.
Você sabe o que fazer ao ter contato com o cliente?
Fale sobre seus trabalhos, seus cases de sucesso, mostre-se atualizado falando sobre tendências e como incorporar isso ao trabalho dele. Deixe um cartão, de preferencia com um link para um site de portfólio, marque uma reunião para que possam discutir o que ele necessita, mostre-se prestativo e interessado.

2. Discuta o que é possível fazer:

No briefing ou até mesmo durante a conversa inicial escute tudo que seu cliente tiver a dizer, procure explorar qual é seu maior problema, entenda o que o cliente necessita, procure não começar uma conversa direto com valores comerciais, pois você precisa saber o tamanho do projeto.
As vezes seu cliente pode estar com alguma ideia que você perceba não ser muito coerente. Exponha suas opiniões, pense sempre em fazer seu melhor trabalho mas as vezes também é necessário colocar limites.
Tenha em mente que você deve conduzir a conversa a seu favor, procurando informações nas entrelinhas das palavras, pode parecer meio manipulador mas acredite não é, você com certeza vai poder ter uma dimensão de até onde seu projeto pode ir e seu cliente pagar.
Se não for possível fazer alguma coisa procure oferecer outras soluções, vale lembrar que contratar outros profissionais freelancer para suprir outras necessidades é uma boa solução, mas lembre-se de colocar isso no seu orçamento.
Dessa forma você e seu cliente evitam constrangimentos ou problemas futuros, como o projeto não ficar da forma que ele imaginava.

3. Cobre o preço correto:

Não diminua ou super fature seu orçamento.
Para o cliente na maioria das vezes tudo é uma coisa “muito simples” e eles não são culpados por não saberem todo o processo e custos de um projeto.
Cabe a você expor seu orçamento mostrando-se coerente com preços e valores de acordo com o seu trabalho. Lembre-se de incluir custos.
Também vale lembrar que super faturar um projeto por que seu cliente “tem dinheiro” não é uma das coisas mais sensatas a se fazer, afinal o mercado é concorrido e outros profissionais que ele consultar podem oferecer o preço correto e você ficar com fama de interesseiro.
Se o cliente quiser parcelar considere sua proposta e veja se é possível, ajudar o cliente também gera pontos positivos pra você, deixa ele feliz e com sorte, algumas indicações.

4.Não atrase o projeto:

Prazo é prazo, como o próprio nome já diz, não ultrapasse de forma alguma seu prazo inicial, se atrasos acontecerem por parte do cliente lembre-o de forma sutil dos processos que ele está atrasando e esclareça que isso gera um tempo maior de para conclusão do projeto.
Isso evita aquelas várias ligações cobrando a conclusão do projeto ou quebras de contrato.

5. Mantenha-o Informado:

Seu cliente vai querer saber como anda o projeto e com razão afinal ele está investindo nisso.
Mantenha-o informado dos processos que estão ocorrendo, seja via e-mail, telefone ou reuniões, mostre-se bom profissional e que se importa com o sucesso do case.

6. Seja generoso:

Não custa nada pagar um cafezinho após a reunião, procurar entender mais como funciona os processos de produção ou trabalho de seu cliente.
Isso faz com que ele tenha mais admiração e amizade com você, como eu disse, podem gerar mais trabalhos futuros.
E qual o resultado de tudo isso?

Você e seus clientes satisfeitos, com um dinheirinho no bolso e seu nome com boas referencias no mercado.

VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL

"Estes e mais textos no site do Siqueira" www.siqueirarts.blogspot.com


"NÃO TRABALHO DE GRAÇA" Não atendo cliente que quer pagar pouco, por que não faço serviço porcaria!


"Se você acha que cobrar caro e ficar rico é politicamente incorreto, doe o adicional ou passe a trabalhar menos e volte para casa mais cedo para curtir sua família"

Meu médico me recebeu todo envergonhado pelo atraso de duas horas na consulta marcada.

"Doutor, eu não estou irritado pela espera porque o senhor é simplesmente o melhor médico do país, e eu não sou bobo. Prefiro esperar a consultar o segundo ou o décimo melhor especialista da área." Isso o tranqüilizou. "Eu só acho triste que o melhor médico deste país esteja cobrando o mesmo preço que os outros, tendo de trabalhar o dobro, sem tempo para estudar e ver a família. Eu, como palestrante que sou, cobro dez vezes o preço desta sua consulta, só que nunca chego atrasado."

Ele concordou e balbuciou a seguinte frase, que me levou a escrever este artigo. "Tenho medo de cobrar mais do que os meus colegas. Eles ficariam com inveja, falariam mal de mim, seria um inferno."

No Brasil, a maioria dos empregados e profissionais no fundo tem medo de pedir um aumento de salário ou de cobrar mais caro.

Cobrar mais significa criar um cliente mais exigente, que irá reclamar toda vez que o serviço não corresponder ao preço.

Cobrar menos é sempre a saída mais fácil, dá muito menos problemas, menos reclamações, como no meu caso. É preciso ter coragem para cobrar mais e assumir as responsabilidades inerentes.

A maioria prefere o comodismo e a mediocridade do "preço tabelado".

Só que, se cobrar o mesmo que os colegas menos competentes, você estará roubando clientes deles, e é isso que cria inveja e maledicência.

Você estará fazendo "dumping profissional", estará sendo injusto com eles e consigo mesmo.

Eu sei que é difícil cobrar mais caro, mas alguém tem de dar o exemplo, mostrar aos outros profissionais o caminho da excelência, implantar novos padrões, como pontualidade, por exemplo. Você será o guru da nova geração, e a inveja que terão de seu novo preço fará com que eles passem a copiá-lo. E, à medida que seus colegas se aprimorarem, sua vantagem competitiva desaparecerá e você terá de reduzir o preço novamente ou então melhorar ainda mais seus serviços.

Somos essa sociedade atrasada porque, entre nós, cobrar caro, ganhar mais do que os outros é malvisto pelos nossos intelectuais, políticos, líderes religiosos e professores de sociologia. O paradigma de sucesso deles é cobrar pouco.

Melhor ainda seria não cobrar, oferecendo de graça ensino, saúde, segurança, cultura, aposentadorias, remédios, comida, dinheiro, enfim. De graça, o povo não tem como reclamar dos péssimos serviços, os alunos desses professores não têm como criticar as péssimas aulas. "De cavalo dado não se olham os dentes." Se alguma coisa a história nos ensina é que o "tudo grátis" traz consigo a queda da qualidade dos serviços públicos, a desvalorização do serviço, o desprezo pelo povo nas filas, a exclusão social, a corrupção e a desmoralização de todos os envolvidos.

O programa Bolsa Escola foi criado no governo do PSDB como uma forma inteligente de incentivar as mães a manter os filhos nas péssimas aulas do ensino público. Quando o estímulo deveria ser aulas interessantes a que nenhum aluno curioso iria faltar. Nós administradores já descobrimos há tempos que refeições grátis para funcionários não são valorizadas, e a qualidade despenca. Por isso, cobramos algo simbólico, 10% a 20% de seu valor. Se o ensino fosse cobrado, em pelo menos 10% do valor, teríamos pais de alunos reclamando do péssimo ensino público e gerando pressão por melhoria e redução de custos. Dizer que nem isso dá para pagar é mentira – 10% não chegariam a 20 reais por mês. Tem muito pai que faria trabalho extra pelo orgulho de saber que foi ele quem custeou a educação dos filhos, e não a caridade estatal. Se temos falta de recursos em educação, por que não cobrar pelo menos 10% do valor? Seria falta de coragem ou simplesmente vergonha?

Precisamos mudar a mentalidade deste país, uma mentalidade que incentiva a mediocridade, e o medo de cobrar pelos serviços, por óbvias razões.

Se você acha que cobrar caro e ficar rico é politicamente incorreto, como muitos professores têm ensinado por aí, doe o adicional pelo meu site www.filantropia.org ou então passe a trabalhar menos, volte para casa mais cedo e curta sua família.

Mas não faça a opção pela pobreza, não tenha medo de cobrar cada vez mais.

Caso contrário, continuaremos pobres e medíocres para sempre.

...caminhando e ilustrando...

Muitos me perguntam como se faz para iniciar uma carreira no ramo da ilustração. Perguntam também se há condições de viver deste trabalho e quais os primeiros passos para isso.

Esta dúvida está na cabeça de quase todos os ilustradores iniciantes, amadores e até profissionais, assim, tentarei dizer a minha opinião sobre o assunto, pois também vejo muitos usuários do Portal do Ilustrador com esta pergunta em mente. Além disso, meu maior fluxo de trabalho é a ilustração e onde eu me insiro profissionalmente de corpo e alma.

Primeiramente temos que amar esta profissão. Digo isso, pois tem muito trabalho pela frente, dedicação, empenho, força de vontade e todos os sinônimos disso. Temos sempre que aprender, nunca se está completo e nunca se sabe demais. Busque sempre informações sobre a história da ilustração, biografia de ilustradores que se deram bem na vida e dos que não conseguiram. Vejam onde eles acertaram e onde eles erraram para que você se previna. Estude técnicas, isso é importantíssimo.

Semana passada, um ilustrador de quadrinhos e professor me disse “para desconstruir, você tem que aprender a construir”. Para mim, não basta ser autodidata, isso ajuda? Sim, e muito. Porém, precisamos saber onde ficará cada elemento para construir uma ideia, e assim, moldá-la para o que você precisa. O mercado de ilustração é grande. Há muito brasileiros que se dão bem aqui e fora do país. Peguem grandes super herois de grandes editoras e produtoras e verão que se não é um brasileiro o responsável ele está no meio da equipe com certeza. Isso é um elemento para a nossa motivação. Há muitos profissionais nesta área, mas a área é tão grande que há espaço para todos.

   
Matéria deste fim de semana no jornal O TEMPO 

Leia sempre sobre tudo. Literatura, gibis, quadrinhos, história, filosofia entre outros temas. Veja muita referência, elas te ajudarão em algum momento. Veja como está o mercado, procure ver o que mais está chamando atenção e o mais importante... DESENHE TODO DIA.

No Brasil cada dia é dia de alguma coisa. Peguem estes dias e ilustre cada um deles. É um exercício e tanto. Busquem as DATAS COMEMORATIVAS do Brasil. A dedicação é o que melhor nos faz ser um profissional bem aplicado. Treine muito, treine o que você acha muito difícil, pois, certamente o que aparecerá são os defeitos por isso treine. Depois de pegar a habilidade com as ferramentas de sua mão de obra, busque uma linha própria, um estilo diferente, uma marca que só você tem.

Difícil? Sim, muito difícil e a grande maioria não consegue se destacar por isso, mas lembre-se, isto não é impossível. Conheça seu traço, veja os materiais que mais te atrai, e, que facilite seu trabalho. Procure materiais que combine com o que você quer expor em seu traço. Com isso, você terá destaque entre muitos que estão lutando para viver do que gosta.

Quando você vive do que gosta você está realizado e o trabalho fica muito mais fácil. Uma coisa boa é conversar com profissionais da área. Vá a encontros, feiras, palestras, workshops e tudo que puder. Dia 15 de abril é o Dia Mundial do Desenhista e haverá encontros por todo o Brasil. Procure um grupo de sua cidade, vá e converse, leve seu portfólio e peça opiniões, conselhos dicas e tudo mais.

   

É importante não se confortar e saber estabelecer regras, valores e seriedade em sua carreira, mas isso da margem para outro texto... Um grande abraço e boa ilustração para vocês...