Geometria Sagrada – Proporção Áurea

Geometria Sagrada – Proporção Áurea
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Geometria Sagrada começou há muito tempo, provavelmente pelas mãos de Pitágoras de Samos, que tinha certeza de que o Universo era tão lógico quanto a matemática e por isso procurava números escondidos na natureza. Em tudo o que ele observava, um número se destacava dos outros, o 4. São 4 luas, 4 estações do ano, 4 elementos (fogo, ar, terra e água), 4 idades do homem (infância, juventude, maturidade e velhice), 4 pontos cardeais, 4 reinos (homem, animal, vegetal e mineral) entre tantos outros 4s escondidos por aí. E pela Geometria comum, o quatro é representado pelo quadrado, porém, nada na Natureza é reto e simétrico como um quadrado. Tudo é curvo e sinuoso, e durante anos Pitágoras procurou essas curvas dentro do quadrado. E, numa tarde fria de outono (essa parte eu inventei) ele descobriu a espiral gerada por um quadrado. Ambas são conhecidas hoje porRetângulo Áureo e Espiral Áurea, respectivamente.
Pitágoras
Como se constrói um Retângulo Áureo? Para que ele serve? Isso vai me ajudar no meu trabalho? Será que devo continuar lendo esse post? Será que vou ter que rezar um Pai Nosso cada vez que fizer um retângulo? Não, meu amigo, a Geometria Sagrada ajuda-nos a agilizar nosso trabalho por fornecer proporções às quais chegaríamos de um modo ou outro gastando um pouco mais de tempo. Saiba que toda a Renascença (Leonardo, Michelangelo, Raphael, entre outros) usavam essas proporções em tudo que faziam. E porque agrada tanto? Porque você também é feito de proporções áureas e por espelhamento, ou similaridade, essas proporções agradam os humanos.
Monalisa

Construção do Retângulo e da Espiral Áurea:

  1. Desenhe um quadrado
  2. Divida o quadrado no meio
  3. A partir de um dos pontos formados, faça um círculo até encontrar uma vértice do quadrado
  4. Estenda a lateral do quadrado até encontrar o círculo
  5. Você já tem um Retângulo Áureo

Como encontrar a proporção áurea
Teorema de Pitágoras
Definindo-se a lateral do quadrado como 1, e utilizando-se famoso Teorema de Pitágoras, chegamos ao valor 1,618… também conhecido como PHI.
Outras figuras geométricas também têm proporções áureas, como a estrela de cinco pontas, por exemplo. Mas isso é tão simples que vou deixar o Pato Donald explicar:

A Espiral Áurea nasce daí. Ela aparece em vários lugares.
Espiral Áurea
Girassol e a proporção áurea
Exemplos de proporção áurea na natureza
Exemplos de proporção áurea na natureza
Exemplos de proporção áurea na natureza

Onde usar a Proporção Áurea

Depois dos primeiros rafs, eu tento encaixar a arte dentro de proporções sugeridas pelo Retângulo Áureo. Se não dá para usar o retângulo como um todo, uso proporções dele: 1/4 ou 1/5 de Retângulo Áureo. Sobreponho retângulos e com as intersecções acho pontos de força e atenção.
Um dos usos mais interessante que fiz, foi sugerir as proporções do peão para jogos de tabuleiro. Percebam a filosofia embutida: o peão é a representação do jogador no tabuleiro, portanto, natural que tenha proporções humanas. Utilizando o Pentagrama, o Homem Vetruviano de Leonardo e um pouco de paciência, chegamos numa relação que agradou de imediato todos os envolvidos, inclusive engenheiros e diretores de Marketing (para esses eu omiti a parte da filosofia).
peao vetruviano
Você pode se divertir procurando Retângulos Áureos em grandes obras de arte. Mas, o mais divertido é achá-los nos seus próprios trabalhos. É incrível como buscamos essas formas inconscientemente.
O Estudo da Geometria Sagrada não para aí, na verdade ela é muito extensa e tenta, de alguma forma, demonstrar que o Universo não apareceu por acaso e que uma inteligência superior (que alguns chamam de Deus) criou tudo o que existe seguindo padrões numéricos. Esse post é simplesmente para ajudá-lo no dia a dia.
Muito Obrigado!
Eu sou Renato Cracco, Diretor de Arte da Grow Jogos e Brinquedos Ltda.

Confira o artigo original publicado pelo Choco La Design: Geometria Sagrada – Proporção Áurea

Keep Walking Dead Brasil reúne artistas plásticos, ilustradores e quadrinistas em torno do universo zumbi



Exposição acontece no Plein Air Studio, no Jardim América (SP), de 4 a 21 de junho. Entrada franca.

Os zumbis estão entre nós!

Presentes no imaginário contemporâneo, eles aparecem em obras importantes do cinema, da literatura, da pintura e dos quadrinhos. Agora chegou a vez das artes plásticas!

A exposição Keep Walking Dead Brasil, que acontece em São Paulo, no Plein Air Studio (Rua Cristiano Viana 180), de 4 a 21 de junho, com entrada franca, reúne grandes nomes da ilustração, quadrinhos e artes plásticas interpretando de forma inovadora e descontraída o universo Zombie.

A mostra traz obras realizadas com diferentes técnicas e tamanho padronizado de 30 x 60 cm. Estarão expostos também os esboços e estudos preparatórios para as obras finalizadas, além de prints das pinturas.
Participam do projeto os artistas Alexandre Reider, Anderson Nascimento, Avelino, Canato, Celso Mathias, Charles Oak,, Davi Calil, George Mend, Greg Tochini, Julia Bax, Léodolfini,Maike Bispo, Marcus Claudio, Maurício Takiguthi,Dwari, Nilo de Medinaceli, Paulo Frade, Rod Pereira e Rodrigo Idalino.
Obras, esboços e prints estarão disponíveis para venda.

AGENDA
Abertura: 3 de Junho às 19:00
Exposição: de 4 a 21 de Junho
Entrada franca
Local: Plein Air Studio - Rua Cristiano Viana 180, Jardim América, São Paulo.

Para mais informações: contato@pleinairstudio.com.br

Serigrafia



Serigrafia ou silk-screen é um processo de impressão no qual a tinta é vazada – pela pressão de um rodo ou puxador – através de uma tela preparada. A tela (Matriz serigráfica), normalmente de poliéster ou nylon, é esticada em um bastidor (quadro) de madeira, alumínio ou aço. 

A "gravação" da tela se dá pelo processo de fotosensibilidade, onde a matriz preparada com uma emulsão fotosensível é colocada sobre um fotolito, sendo este conjunto matriz+fotolito colocados por sua vez sobre uma mesa de luz. Os pontos escuros do fotolito correspondem aos locais que ficarão vazados na tela, permitindo a passagem da tinta pela trama do tecido, e os pontos claros (onde a luz passará pelo fotolito atingindo a emulsão) são impermeabilizados pelo endurecimento da emulsão fotosensível que foi exposta a luz. É utilizada na impressão em variados tipos de materiais (papel, plástico, borracha, madeira, vidro, tecido, etc.), superfícies (cilíndrica, esférica, irregular, clara, escura, opaca, brilhante, etc.), espessuras ou tamanhos, com diversos tipos de tintas ou cores. 

Pode ser feita de forma mecânica (por pessoas) ou automática (por máquinas). A serigrafia caracteriza-se como um dos processos da gravura, determinado de gravura planográfica. A palavra planográfica, pretende enfatizar que não há realização de sulcos e cortes com retirada de matéria da matriz. O processo se dá no plano, ou seja na superfície da tela serigráfica, que é sensibilizada por processos foto-sensibilizantes e químicos. O princípio básico da serigrafia é relacionado freqüentemente ao mesmo princípio do estêncil, uma espécie de máscara que veda áreas onde a tinta não deve atingir o substrato (suporte). 

O termo serigrafia (serigraph, em inglês) é creditado a Anthony Velonis, que influenciado por Carl Zigrosser, crítico, editor e nos anos 1940, curador de gravuras do Philadelphia Museum of Art, propôs a palavra serigraph (em inglês), do grego sericos (seda), e graphos (escrever), para modificar os aspectos comerciais associados ao processo, distinguindo o trabalho de criação realizado por um artista dos trabalhos destinadas ao uso comercial, industrial ou puramente reprodutivo. Velonis também escreveu um livro em 1939, intitulado Silk Screen Technique (New York: Creative Crafts Press, 1939) que foi usado como "how-to" manual de outras divisões de posters. Ele viajou extensivamente orientando os artistas da FAP sobre a técnica da serigrafia.

História


Desde os tempos mais remotos, existe, no Oriente, o estêncil (pl. estênceis, em inglês stencil) para a aplicação de padrões (modelos, espaços seqüenciais) em tecidos, móveis e paredes. Na China os recortes em papel (cut-papers) não eram só usados como uma forma independente de artefato, mas também como máscaras para estampa, principalmente em tecidos. No Japão o processo com estêncil alcançou grande notabilidade no período Kamamura quando as armaduras dos samurais, as cobertas de cavalos e os estandartes tinham emblemas aplicados por esse processo.

Durante os séculos XVII e XVIII ainda se usava esse tipo de impressão na estamparia de tecidos. Aos japoneses é atribuída a solução das “pontes” das máscaras: diz-se que usavam fios de cabelo para segurar uma parte na outra. No Ocidente registra-se no século passado, em Lyon, França, o processo (de máscaras, recortes) sendo usado em indústrias têxteis (impressão a la lyonnaise ou pochoir) onde a imagem era impressa através dos vazados, a pincel.

No início do século registravam-se as primeiras patentes: 1907 na Inglaterra e 1915 nos Estados Unidos, e o números de impressos comerciais cresceu muito. Na América, os móveis, paredes e outras superfícies eram decorados dessa maneira. Foram raros os artistas que utilizaram o processo como ferramenta para a execução de gravuras, ou de trabalhos gráficos.

Theóphile Steinlein, um artista suíço que vivia em Paris no início do século (morreu em 1923) é um dos poucos exemplos do uso da técnica. Neste período da grande depressão de 30, nos EUA os esforços do WPA - Federal Art Projects, estimularam um grupo de artistas encabeçados por Anthony Velonis a experimentar a técnica com propósitos artísticos.

Os materiais e equipamentos baratos, facilmente encontrados sem grandes investimentos foram algumas das razões que estimularam os artistas a experimentar o processo. Entre eles, citamos Bem Shahn, Robert Gwathmey, Harry Stenberg. Tais artistas iniciaram um importante trabalho de transformar um meio mecânico, cujas qualidades gráficas se limitavam às impressões comerciais, numa importante ferramenta para desenvolver seus estilos pessoais.

O sentido desse esforço inicial estendeu-se aos artistas dos anos 1950, incluindo os expressionistas abstratos e os action painters, como Jackson Pollock. Até Marcel Duchamp, que não era exatamente um artista-gravador, nos deixou um auto-retrato de 1959, uma serigrafia colorida que está no MoMa (Museum of Modern Art, Nova York). No fim da segunda guerra mundial, quando os aviões americanos aterrizaram em Colónia (Alemanha), com suas fuselagens decoradas com emblemas e comics em serigrafia, surgiu o interesse europeu pela técnica. As barreiras e definições estabelecidas que tratavam a serigrafia como “manifestação gráfica menor” só foram eliminadas no fim dos anos 1950, início dos 1960.

O grande responsável por isso foi o processo fotográfico utilizado através da serigrafia e novos conceitos e movimentos artísticos, além do avanço tecnológico (ver Pop art, Op art, Hard-edge, Stripe, Color-field, Minimal Art). Os primeiros artistas que se utilizaram do processo procuravam tornar mais naturais e menos frias as impressões. Foram ressaltados, entre outros, dois pontos básicos da técnica: (1) sua extrema adaptabilidade que permite a aplicação sobre qualquer superfície inclusive tridimensional, muito conveniente para certas tendências artísticas (2) e suas especificidades gráficas próprias, ou seja características gráficas que apenas a serigrafia pode proporcionar.

Da necessidade de artistas como Rauschemberg, Rosenquist, Warhol, Lichtenstein, Vasarely, Amrskiemicz, Albers, Indiana e Stella, houve o desenvolvimento contemporâneo do processo em aplicações artísticas. Novos conceitos foram associados às idéias tradicionais e o estigma “comercial” da serigrafia tornou-se uma questão ultrapassada.

Bibliografia
А. Парыгин: Искусство шелкографии. ХХ век. — СПб, 2010. — 304 с. (rus).
M. Caza: La Sérigraphie – Genève: Bonvent, 1973. (franc).
J. I. Bigeleisen: Screen Printing: A Contemporary Guide. – New-York, 1972. (ingl).
M. Guberti-Helfrich: Serigrafia per Artisti. – Milan, 1957. (ital).

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Tipografia

BRAZÃO GRÁFICO 

"Com este tema (Iniciação à Tipografia) vou começar a falar da componente técnica, chamando a atenção para o facto de tudo que aqui irá ser referenciado é única e simplesmente originário das minhas aprendizagens e experiências, tanto a nível escolar como profissional, assim como alguns textos compilados de obras compostas por mim e pelos alunos, não recorrendo em quaisquer circunstâncias para o efeito a outros elementos no sentido de transmitir os conhecimentos que aprendi com os meus oficializou mestres."


COMPOSIÇÃO TIPOGRÁFICA 

Dividindo-se a Tipografia em dois sectores distintos (especialidades), Composição e Impressão, vou começar por falar da primeira ou seja a Composição Tipográfica. 

Como tudo na vida, qualquer aprendizagem requer muito trabalho e atenção, contudo todos sabemos que sem apetência para qualquer atividade e sobretudo gosto é muito difícil atingirmos a perfeição.Tendo esta especialidade uma aprendizagem bastante minuciosa derivado ao facto de a primeira abordagem que o aprendiz de Compositor tem a fazer é aprender a caixa tipográfica colocando-se ao lado da mesma e ai vai estar o tempo necessário até saber de "cor e salteado" todo o alfabeto que se encontra disperso aleatoriamente na denominada caixa tipográfica colocado nos respectivos compartimentos (caixotins).



Fonte: http://migre.me/aU95q

Pedra de Roseta


Pedra de Roseta é um fragmento de uma estela de granodiorito do Egito Antigo, cujo texto foi crucial para a compreensão moderna dos hieróglifos egípcios. Sua inscrição registra um decretopromulgado em 196 a.C., na cidade de Mênfis, em nome do rei Ptolomeu V, registrado em três parágrafos com o mesmo texto: o superior está na forma hieroglífica do egípcio antigo, o trecho do meio emdemótico, variante escrita do egípcio tardio, e o inferior em grego antigo.[1]

Exibida originalmente dentro de um templo, a estela provavelmente foi removida durante os períodos cristão ou medieval, e eventualmente terminou sendo usada como material na construção de um forte na cidade de Roseta (Rashid), no delta do Nilo. Foi redescoberta ali em 1799 por um soldado integrante da expedição francesa ao Egito. Primeiro texto bilíngue a ser recuperado na história moderna, a Pedra de Roseta logo despertou grande interesse pela possibilidade de conter uma tradução da antiga língua egípcia, até então nunca decifrada. Cópias litografadas e de gesso passaram a circular entre museus e acadêmicos europeus. Neste meio tempo, tropas britânicas derrotaram os franceses no Egito, em 1801, e a pedra acabou passando para a posse do Reino Unido, de acordo com a Capitulação de Alexandria. Transportada para Londres, está em exibição ao público no Museu Britânico desde 1802, onde é o objeto mais visitado.

O estudo do decreto já estava bem avançado quando a primeira tradução completa do texto grego surgiu, em 1803. Somente 20 anos depois, no entanto, foi feito o anúncio da decifração dos textos egípcios por Jean-François Champollion, em 1822; muito tempo ainda se passou até que os estudiosos pudessem ler outras antigas inscrições egípcias e compreender sua literatura com alguma confiança. Os principais fatores para esta decodificação foram: a descoberta de que a Pedra oferecia três variantes do mesmo texto (1799); que o texto em demótico utilizava caracteres fonéticos para soletrar os nomes estrangeiros (1802); que o texto em hieróglifos não só também o fazia, como tinha semelhanças profundas com o demótico (Thomas Young, 1814); e que, além de serem utilizados para soletrar estes nomes, os caracteres fonéticos também eram utilizados para soletrar palavras nativas do egípcio (Champollion, 1822–1824). Desde sua redescoberta, a Pedra tem sido alvo de rivalidades nacionalistas, incluindo sua transferência da França para o Reino Unido durante as Guerras Napoleônicas, a antiga disputa sobre o valor relativo das contribuições de Young e Champollion para a decifração, e, desde 2003, a reivindicação de retorno feita pelo Egito.

Duas outras cópias fragmentárias do mesmo decreto foram descobertas mais tarde, e diversas inscrições bilíngues ou trilíngues semelhantes foram descobertas posteriormente, incluindo dois decretos Ptolomaicos um pouco anteriores (o Decreto de Canopo, de 238 a.C., e o decreto de Mênfis de Ptolomeu IV, c. 218 a.C.). A Pedra de Roseta, portanto, não tem mais o valor de ser única, porém foi essencial para a compreensão moderna daliteratura e da civilização do Egito Antigo. O termo Pedra de Roseta é utilizado hoje em dia em outros contextos, para se referir a alguma informação essencial de um campo novo de conhecimento.


Hieróglifos egípcios

Hieróglifo é um termo originário de duas palavras gregas: ἱερός (hierós) "sagrado", e γλύφειν (glýphein) "escrita". Apenas os sacerdotes, membros da realeza, altos cargos, e escribas conheciam a arte de ler e escrever esses sinais "sagrados". 

A escrita hieroglífica constitui provavelmente o mais antigo sistema organizado de escrita no mundo, e era vocacionada principalmente para inscrições formais nas paredes de templos e túmulos. Com o tempo evoluiu para formas mais simplificadas, como o hierático, uma variante mais cursiva que se podia pintar em papiros ou placas de barro, e ainda mais tarde, com a influência grega crescente no Oriente Próximo, a escrita evoluiu para o demótico, fase em que os hieróglifos iniciais ficaram bastante estilizados, havendo mesmo a inclusão de alguns sinais gregos na escrita. 

Uso ao longo dos tempos 

Os hieróglifos foram usados durante um período de 3500 anos para escrever a antiga língua do povo egípcio. 

Existem inscrições desde antes de 3000 a.C. até 24 de Agosto de 394, data aparente da última inscrição hieroglífica, numa parede no templo de Ilha de File. 

Constituíam uma escrita monumental e religiosa, pois eram usados nas paredes dos templos, túmulos, etc. Existem poucas evidências de outras utilizações. Durante os mais de três milénios em que foram usados, os egípcios inventaram cerca de 6900 sinais. Um texto escrito nas épocas dinásticas não continha mais do que 700 sinais, mas no final desta civilização já eram usados milhares de hieróglifos, o que complicava muito a leitura, sendo isso mais um dos fatores que tornavam impraticável o seu uso e levaram ao seu desaparecimento. 

Quando e como desapareceram os hieróglifos 

Com a invasão de vários povos estrangeiros ao longo da sua história, a língua e escrita locais foram se alterando, incorporando novos elementos. Fatores decisivos foram a introdução dos idiomas grego e latino, com a conquista pelos respectivos impérios. Também o cristianismo, ao negar a religião politeísta local, contribuiu bastante para que o conhecimento desta escrita se perdesse, no século V depois de Cristo. Tudo o que estava relacionado com os antigos deuses egípcios era considerado pagão, e portanto, proibido.

Teste de Memória com Marcas


Um pai resolveu fazer uma bricadeira/teste com sua filha de 5 anos. Ele mostrou algumas Logos e ela teve 5 segundos para desenhá-las buscando em sua memória!

Incrível como uma marca pode se fixar na cabeça das pessoas. Por isso é muito importante pensar antes de criar uma peça gráfica. Boas ideias sempre serão lembradas!
 

Do Espiritual na Arte de Kandinsky

“Eu buscava exprimir a musicalidade da Rússia por meio das linhas e da distribuição dos pontos coloridos”. Kandinsky

Primeira aquarela abstrata



  • Reflexão sobre a cor (primeiro meio da pintura)- cor é vibração da LUZ, como o som é vibração do espaço.
  • Segundo meio: Forma (Estudo realizado em seu livro Ponto, Linha e Piano e em suas aulas da Bauhaus)

Branco e preto - equivalem as pausas da música.

Azul e amarelo: contraste maior


As cores claras atraem mais o olho; claras e quentes mais ainda; o amarelo limão fere os olhos.

As cores também podem expressar uma sensação tátil: azul ultramar escuro ,verde cromo, laca vermelha são cores aveludadas


As cores quentes: amarelo, laranja e vermelho dão e representam idéias de alegria e de riqueza

- O valor de tal cor é sublinhado por tal forma e atenuado por tal outra. Cores "agudas" têm mais qualidades, ressoando melhor em formas pontiagudas (o amarelo, por exemplo, em um triangulo). As cores que podemos qualificar de profundas vem reforçadas por formas redondas (o azul, por exemplo, em um circulo).

Kandinsky fala do movimento e de aspectos subjetivos relacionados a cada cor:


AMARELO: Sendo esfriado: adquire um tom esverdeado, perda de seus movimentos característico (horizontal e excêntricos).

Adquire caráter doentio, quase sobrenatural, tal qual um homem transbordando de energia e de ambição, mas que circunstancia exteriores paralisam.


VERDE: Dois movimentos antagônicos que se anulam; imobilidade e repouso.


CINZENTO: Como "valor moral" - muito pr6ximo ao verde (branco mais 0 preto).


AMARELO: Atormenta o homem: agudo, afiado - propagação em desordem para todos Os lados, que toda forca material possui- pode alcançar uma intensidade insustentável para os olhos e para a alma, quanto mais claro.


E a cor tipicamente terrestre. 


AMARELO ESVERDEADO: Cólera, delírio


AZUL: Profundidade: o profundo atrai o homem para o infinito, desperta nele uma sede de pureza e uma sede de sobrenatural. E a cor tipicamente celeste, apazigua e acalma ao se aprofundar.

Diferente do repouso do VERDE: terrestre, de contentamento pessoal.


AZUL rumo ao PRETO: "tristeza que ultrapassa o humano".

AZUL CLAREADO: Caráter longínquo e indiferente. 

VERDE: Equilíbrio, repouso, nenhum movimento (horizontal ou diretivo ao centro) Nem alegria, nem tristeza, nem paixão.


Repouso que corre o risco de tomar-se enfadonho. Indiferença e imobilidade

- Se clareia: indiferença que domina

- Se escurece: repouso que domina


BRANCO:   Silencio, uma pausa, cheia de possibilidades vivas.

Sobre o qual todas as cores confundem suas sonoridades e algumas ate se decompõe.


PRETO:  Cor mais desprovida de ressonância.

Toda cor encima do preto adquire uma forca redobrada. 


CINZENTO: imobilidade sem esperança, diferente do VERDE que é resultante de duas cores ativas.


VERMELHO: Transbordante de vida ativa e agitada.

Forca, impetuosidade, energia, decisão, alegria e triunfo.


MARROM:  Duro embotado, estagnante, cor moderada.


VIOLETA:  VERMELHO arrefecido no sentido físico e psíquico da palavra. Há nele algo de doentio e apagado (como esc6ria), de triste.

Kandinsky distingue para cada cor quatro tons principais:

Primeiro: calor ou a frieza do tom colorido.

Segundo: a claridade ou a obscuridade desse tom.


A cor pode ser:

I- Quente e, além disso: 1)clara ou 2)escura;

II- Fria e, ao mesmo tempo: 1)clara ou 2)escura.



Fala ainda de quatro pares de grandes contrastes:


1) Amarelo e azul

2) Branco e negro

3) Vermelho e verde

Curso de Artes Gráficas e de Ilustração (Prof. Bruno Grossi)


E aí pessoal,

Este post é para informar que o meu Curso de Artes Gráficas já está com as inscrições abertas.
Começará imediatamente ao completar a turma.
A aula é da escola Studio A4 (http://escolastudioa4.com.br/).

Será TERÇA e QUINTA das 18:00 às 20:00

O Curso de Artes Gráficas tem duração de 1 ano.
A matrícula é R$70,00 e a mensalidade é R$210,00

Espero as inscrições até semana que vem para darmos início à primeira turma.
Para outras informações ligue para (31) 3911.1824

Estou enviando um folheto e o plano de ensino em anexo para saberem mais sobre o curso, ok

Resolvi colocar as informações, conteúdo, dicas e tudo deste universo das artes gráficas no blog http://www.nasartesgraficas.blogspot.com.br/
Lá pode tirar dúvidas, saber a origem, as tendências entre outras coisas.

Aproveitei e coloquei todas as aulas que estou dando na PUC/Minas para fazer download.
O curso que estou dando lá é de Ilustração, assim tem o passo a passo das aulas, exercícios, referências e muito mais.

Espero que gostem.

Abraço e obrigado pela atenção