Times de Design que não se comunicam

Fonte: http://arquiteturadeinformacao.com/user-experience/times-nao-se-comunicam/
Times que não se comunicam
Muita gente já passou por isso. Você entra para um time novo para trabalhar em determinado projeto e percebe que tem algo diferente no ar. Você não sabe exatamente qual a diferença, mas aos poucos começa a perceber alguns sintomas que mostram que o time está sofrendo da síndrome do corporativismo (ou a síndrome das meias palavras – também gosto desse nome). Todo mundo parece estar ocupado demais em frente ao computador, o escritório está silencioso demais e a sua caixa de emails está enchendo mais do que deveria.
Mas se você é designer, você possivelmente trabalha em um ambiente conhecido por ser um “ambiente criativo” – repleto de gente de camisa xadrez, óculos de armação grossa e fones de ouvido coloridos. O problema é que mesmo nesses locais existem pessoas que preferem enviar longos emails para grandes grupos de pessoas a virar para o lado e resolver problemas de um jeito mais prático. Ao invés de se aproveitarem do fato de estarem em um ambiente criativo e serem criativos na forma em que tocam os projetos, alguns times acabam herdando hábitos de grandes corporações e se esquecem de questionar se esse é reamente o jeito mais inteligente e de trabalhar em um projeto colaborativo.
Até aí tudo bem. Cada um tem suas preferências no jeito de trabalhar e de tocar um projeto. O problema começa quando esse excesso de corporativismo começa a afetar o desempenho do time. Os principais sintomas vêm dos excessos: excesso de emails, de hierarquia, de reuniões improdutivas, de silêncio e de burocratização de processos. A consequência são projetos que estouram o budget, decisões que levam tempo demais para serem tomadas e pessoas que ficam ocupadas demais retro-alimentando um sistema ancestral de obrigações desnecessárias.
O que vai exatamente contra os princípios de um “ambiente criativo”.
Conversei com alguns amigos sobre o assunto e fui fazendo anotações sobre os problemas que eles mencionavam. Uma espécie de entrevista informal sobre o tema. Abaixo um apanhado dos principais sintomas citados por eles, assim como formas de detectar, antecipar e mitigar esse tipo de comportamento.

Emails demais

Quando sua caixa de entrada começa a encher com mais rapidez do que deveria, e quando os remetentes dessas mensagens são exatamente as pessoas que sentam a alguns metros de distância de você, isso pode ser sinal de que algo está errado.
É claro que emails têm uma série de vantagens. Além de conseguir envolver em uma discussão pessoas que talvez não estejam disponíveis para falar ao vivo naquele momento (seja porque estão em uma reunião, ou resolvendo coisas de outros projetos), também são uma forma de documentar por escrito algo que talvez seja complicado de visualizar somente em uma conversa. Mas existe uma linha tênue entre documentar algo que foi discutido para facilitar o entendimento entre as pessoas e em fazer o mesmo para “ter provas” que possam ser usadas caso algo não seja executado do jeito combinado. Muita gente vê somente o segundo aspecto: “vou mandar isso por email porque quero garantir que essa pessoa faça o que eu falei”. Não é assim que funciona. Depois de um tempo de experiência você aprende que as motivações que levam as pessoas a fazerem um bom trabalho não deve ser baseada em medo, e sim em entender com clareza os motivos pelos quais aquilo deve ser feito.
Times que não se comunicam
A dica aqui é estimular ao máximo que as pessoas se falem pessoalmente. Tome a iniciativa: levante da sua mesa, chame as duas ou três pessoas que devem estar envolvidas na discussão, leve-as até o quadro branco mais próximo, discuta o problema, ouça todos os pontos de vista e, somente quando vocês chegarem a uma conclusão, envie um email documentando o que foi falado de mais importante. Novamente: envie o email para facilitar a comunicação entre todos e permitir que eles lembrem do que foi acordado quando forem fazer os ajustes, e não para impor o seu ponto de vista sobre determinado assunto.

Gente demais copiada nos emails

Sempre parto do pressuposto que as pessoas têm bom senso na hora de me copiar em algum email. Se eu fui copiado, eu entendo que preciso ler o que foi escrito, nem que seja para ter ciência de algo que está acontecendo em paralelo no projeto.
O problema é que cada um tem um critério diferente na hora de copiar outras pessoas nos emails. Alguns gostam de copiar bastante gente para “mostrar trabalho”, mas esquecem de pensar nos cinco minutos que cada pessoa ali vai gastar lendo a infinidade de tópicos que estão sendo discutidos. E cinco minutos de 12 pessoas totalizam uma hora de trabalho. Em cada email.
Se a maioria dos emails são longos e possuem gente demais copiada neles, isso pode ser um sintoma de excesso de hierarquia no time, ou então de falta de confiança no poder de decisão das camadas mais baixas dessa estrutura.
A dica aqui é priorizar as discussões ao vivo, enviar emails somente quando necessário, garantir que os emails sejam curtos e levantar a bandeira quando perceber que você passa a maior parte do dia lendo conversas que não são exatamente relevantes para você. Em paralelo, ao sentir que o fenômeno está acontecendo dentro do time, é legal que o gestor tenha uma conversa com os geridos para alinhar expectativas em relação “a boas práticas de Outlook”.

Silêncio demais no escritório

Se todo mundo parece ocupado demais em frente ao computador e as pessoas passam muito tempo sentados usando fone de ouvido, desconfie. Não desconfie das pessoas, veja bem. Desconfie do processo.
Student-Staff Collaboration
O primeiro passo para quebrar o silêncio é fazer isso você mesmo. Comece a falar, várias vezes ao dia, mesmo que não seja extremamente necessário. Isso encoraja que as outras pessoas façam o mesmo e se comuniquem com mais frequência, em qualquer circunstância. Não somente sobre as decisões de design que estão sendo tomadas, mas também sobre assuntos tangentes que de certa forma ajudam a criar vínculos mais fortes entre os membros do time.
O melhor sintoma de que o time está se comunicando é olhar em volta no meio da tarde (é nesse horário que as pessoas parecem estar mais dispostas a colaborar umas com as outras) e ver vários pequenos grupos de 2 ou 3 pessoas conversando em volta do computador.
Design é uma fusão de pontos de vista diversos, sob a ótica de pessoas com backgrounds diferentes e com preocupações diferentes em relação ao resultado final.

Reuniões demais, reuniões de menos

Esse é outro clássico. Aquela sala de reuniões enorme, as pessoas chegando uma a uma, com o laptop na mão e com cara de ocupadas demais para estarem ali. Uma hora inteira onde todo mundo faz questão de dar alguma opinião (meio que para justificar o fato de estarem ali) e onde nada é resolvido. No final, aquele gosto amargo de que você preferia que a reunião tivesse metade das pessoas. E durasse metade do tempo.
Em se tratando de reuniões, os dois extremos são problemáticos. Reuniões demais acabam impedindo que os designers, programadores e outros profissionais envolvidos no projeto consigam sentar na sua mesa e fazer o trabalho que precisa ser feito. A interrupção contínua é inimiga da concentração e da produtividade. Por outro lado, um time de design que só se reúne uma vez por semana pode correr o risco de entrar na categoria-título deste texto.
O ideal, a meu ver, são reuniões mais curtas, mais frequentes, e se possível concentradas em uma mesma faixa horária do dia. Já estive em times onde combinamos que só marcaríamos reuniões na parte da manhã – durante todo o restante do dia você só resolve coisas levantando e indo até a mesa da outra pessoa. Uma prática bastante eficaz é desencorajar que as pessoas levem o laptop para as reuniões. Isso evita tentativas frustradas de multi-tasking, onde você acaba nem participando da reunião como deveria e nem respondendo aos emails que pipocaram na sua caixa de entrada naquela uma hora.

Mas o que isso tem a ver com UX?

Um “ambiente criativo”, como mencionado no início do texto, é um ambiente bastante heterogêno. Times multidisciplinares são compostos por pessoas com backgrounds e comportamentos diferentes: introvertidos e extrovertidos, pessoas que se expressam melhor oralmente e outras por escrito, pessoas pró-ativas e preguiçosas, pessoas organizadas e caóticas.
E essa miscigenação de perfis é ótima, porque favorece diferentes pontos de vista e diferentes modos de agir.
Já escrevi sobre como vejo o UX Designer fazendo um “meio de campo” entre as diversas áreas envolvidas no projeto e se adaptando a cada situação com a maestria de um camaleão.
O fato de transitar facilmente entre várias áreas no decorrer do projeto faz do UX Designer uma ponte importante dentro do time. A habilidade de comunicar sistemas complexos com simplicidadepode ajudar a aumentar a eficiência da comunicação entre os membros do time: menos ruído, mais clareza. E finalmente, a habilidade de criar empatia (afinal, somos a fatia do time de design que está constantemente olhando para as necessidades dos usuários) pode ser uma eficaz ferramenta para conectar os pontos e fazer o time se falar mais. O que não dá é para ver esses sintomas todos e simplesmente botar o fone de ouvido.
Ainda dá tempo de botar esse item na lista de resoluções para 2014 :)

Cores


Símbolos/Códigos para copiar e colar

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Simbolo do infinito:∞ ზ

Simbolo de musica: ♪♫♩♫♭♪♯♬♮♫♩♫♭♪♯♬♮♬♪♫

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Tabela de acentuação HTML



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Por que tinta de impressora é tão cara?

Não é incomum de designers – especialmente os da área de gráfico – terem uma impressora em casa para testar seus produtos antes de enviar para a gráfica. E até mesmo os não-designers sabem do custo de uma impressora: uma simples pode custar entre R$ 150 a R$ 250. O verdadeiro roubo está nos cartuchos de tinta. Por que é tão caro?

Os números não mentem: a tinta de uma impressora, por litro, custa duas vezes mais que sangue humano e quase 500 vezes mais que gasolina. Só nos Estados Unidos são gastos 24 bilhões de dólares todo ano em tinta e toner, e se todos os cartuchos vendidos em 2008 tivessem sido colocados lado-a-lado, teriam dado a volta no planeta mais de 5.5 vezes.

preco-de-tinta
Mas por que a impressora é tão barata e a tinta é tão absurdamente cara?
Muita gente diz que é por causa do modelo “dê o barbeador, venda a gilete” de negócios – ou seja, vender a impressora por um valor que pode chegar até a dar prejuízo para a empresa de tão baixo, e cobrar um valor exorbitante nos únicos tipos de cartuchos que cabem naquela impressora. Isto seria apenas 50% da verdade.

Thom Brown, um representante da HP – uma das maiores empresas no ramo de impressão – explicou o motivo por trás do custo elevado por litro de tinta: o custo de desenvolvimento da tecnologia é altíssimo.
“Um cartucho de tinta precisa esperar na loja até você comprá-lo, e depois precisa esperar dentro da sua impressora que pode não ser usada todo dia”, explica Brown. “Então a tinta no seu formato líquido precisa ficar estável por até 18 meses seguidos”.

Além disto, a tinta muda de estado rapidamente quando vai do cartucho passando pelo bico. E aí que encontramos a primeira parte da tecnologia; Em 1985, as impressoras top de linha tinham 12 bicos no cabeçote da impressora, jorrando 10 mil pingos por segundo. Hoje, são mais de 4 mil bicos entregando 112 milhões de pingos por segundo – e estes bicos tem 1/3 da largura de um fio de cabelo humano.


Evolução das impressoras
Evolução das impressoras

Em seguida, temos a questão da temperatura: por um nanosegundo, a tinha aquece a mais de 300 graus Celcius quando passa pelo bico. A tinta precisa não evaporar nesse ponto, ou não teríamos nada impresso.

Brown também explica que, ao sair do bico, a tinta voa a quase 50 km/h e precisa acertar o ponto certo no papel. Isto seria o equivalente a jogar uma uva do topo de um prédio de 30 andares para acertar um balde no térreo. A tinta precisa acertar o papel num formato perfeitamente redondo para que a imagem resultante fique perfeita. E, pra finalizar, a tinta precisa secar quase instantâneamente e não alterar sua cor por alguns anos.

Desenvolver essa tecnologia não é simples e não é barato, então as empresas jogam o custo disto em cima dos cartuchos. Sei que muitos reclamam “Mas como que cartuchos remanufaturados possuem um custo tão baixo?“. Isto não é difícil de responder: estes cartuchos são sempre de qualidade inferior e menos de 30% das pessoas que usam cartuchos remanufaturados ficam satisfeitas com o produto final, não sendo incomum dos cartuchos não funcionarem, secarem rápido, vazarem durante uma impressão ou simplesmente estragarem a impressora.

Finalizando, Brown explica que a HP demora em média 5 anos para desenvolver um novo cartucho, com mais de mil protótipos criados e jogados fora. O motivo para isto está em fornecer soluções para tantos consumidores diferentes, e mudar meia dúzia de ingredientes no produto pode fazer afundar o nome da empresa em questão de confiabilidade e estabilidade.

“Um cartucho de tinta é muito mais que água e corante”, diz Brown. “É por isso que, para que as empresas que desenvolvem impressoras de qualidade precisam cobrir seu custo em alguma parte do processo”.
E você, usa somente tinta original ou se aventura no mundo dos cartuchos remanufaturados? Quanto tempo duram seus cartuchos?
Fonte: computerworldabout.com – Imagem de destaque: Multiple printer cartrigdes por Shutterstock

Geometria Sagrada – Proporção Áurea

Geometria Sagrada – Proporção Áurea
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Geometria Sagrada começou há muito tempo, provavelmente pelas mãos de Pitágoras de Samos, que tinha certeza de que o Universo era tão lógico quanto a matemática e por isso procurava números escondidos na natureza. Em tudo o que ele observava, um número se destacava dos outros, o 4. São 4 luas, 4 estações do ano, 4 elementos (fogo, ar, terra e água), 4 idades do homem (infância, juventude, maturidade e velhice), 4 pontos cardeais, 4 reinos (homem, animal, vegetal e mineral) entre tantos outros 4s escondidos por aí. E pela Geometria comum, o quatro é representado pelo quadrado, porém, nada na Natureza é reto e simétrico como um quadrado. Tudo é curvo e sinuoso, e durante anos Pitágoras procurou essas curvas dentro do quadrado. E, numa tarde fria de outono (essa parte eu inventei) ele descobriu a espiral gerada por um quadrado. Ambas são conhecidas hoje porRetângulo Áureo e Espiral Áurea, respectivamente.
Pitágoras
Como se constrói um Retângulo Áureo? Para que ele serve? Isso vai me ajudar no meu trabalho? Será que devo continuar lendo esse post? Será que vou ter que rezar um Pai Nosso cada vez que fizer um retângulo? Não, meu amigo, a Geometria Sagrada ajuda-nos a agilizar nosso trabalho por fornecer proporções às quais chegaríamos de um modo ou outro gastando um pouco mais de tempo. Saiba que toda a Renascença (Leonardo, Michelangelo, Raphael, entre outros) usavam essas proporções em tudo que faziam. E porque agrada tanto? Porque você também é feito de proporções áureas e por espelhamento, ou similaridade, essas proporções agradam os humanos.
Monalisa

Construção do Retângulo e da Espiral Áurea:

  1. Desenhe um quadrado
  2. Divida o quadrado no meio
  3. A partir de um dos pontos formados, faça um círculo até encontrar uma vértice do quadrado
  4. Estenda a lateral do quadrado até encontrar o círculo
  5. Você já tem um Retângulo Áureo

Como encontrar a proporção áurea
Teorema de Pitágoras
Definindo-se a lateral do quadrado como 1, e utilizando-se famoso Teorema de Pitágoras, chegamos ao valor 1,618… também conhecido como PHI.
Outras figuras geométricas também têm proporções áureas, como a estrela de cinco pontas, por exemplo. Mas isso é tão simples que vou deixar o Pato Donald explicar:

A Espiral Áurea nasce daí. Ela aparece em vários lugares.
Espiral Áurea
Girassol e a proporção áurea
Exemplos de proporção áurea na natureza
Exemplos de proporção áurea na natureza
Exemplos de proporção áurea na natureza

Onde usar a Proporção Áurea

Depois dos primeiros rafs, eu tento encaixar a arte dentro de proporções sugeridas pelo Retângulo Áureo. Se não dá para usar o retângulo como um todo, uso proporções dele: 1/4 ou 1/5 de Retângulo Áureo. Sobreponho retângulos e com as intersecções acho pontos de força e atenção.
Um dos usos mais interessante que fiz, foi sugerir as proporções do peão para jogos de tabuleiro. Percebam a filosofia embutida: o peão é a representação do jogador no tabuleiro, portanto, natural que tenha proporções humanas. Utilizando o Pentagrama, o Homem Vetruviano de Leonardo e um pouco de paciência, chegamos numa relação que agradou de imediato todos os envolvidos, inclusive engenheiros e diretores de Marketing (para esses eu omiti a parte da filosofia).
peao vetruviano
Você pode se divertir procurando Retângulos Áureos em grandes obras de arte. Mas, o mais divertido é achá-los nos seus próprios trabalhos. É incrível como buscamos essas formas inconscientemente.
O Estudo da Geometria Sagrada não para aí, na verdade ela é muito extensa e tenta, de alguma forma, demonstrar que o Universo não apareceu por acaso e que uma inteligência superior (que alguns chamam de Deus) criou tudo o que existe seguindo padrões numéricos. Esse post é simplesmente para ajudá-lo no dia a dia.
Muito Obrigado!
Eu sou Renato Cracco, Diretor de Arte da Grow Jogos e Brinquedos Ltda.

Confira o artigo original publicado pelo Choco La Design: Geometria Sagrada – Proporção Áurea

Keep Walking Dead Brasil reúne artistas plásticos, ilustradores e quadrinistas em torno do universo zumbi



Exposição acontece no Plein Air Studio, no Jardim América (SP), de 4 a 21 de junho. Entrada franca.

Os zumbis estão entre nós!

Presentes no imaginário contemporâneo, eles aparecem em obras importantes do cinema, da literatura, da pintura e dos quadrinhos. Agora chegou a vez das artes plásticas!

A exposição Keep Walking Dead Brasil, que acontece em São Paulo, no Plein Air Studio (Rua Cristiano Viana 180), de 4 a 21 de junho, com entrada franca, reúne grandes nomes da ilustração, quadrinhos e artes plásticas interpretando de forma inovadora e descontraída o universo Zombie.

A mostra traz obras realizadas com diferentes técnicas e tamanho padronizado de 30 x 60 cm. Estarão expostos também os esboços e estudos preparatórios para as obras finalizadas, além de prints das pinturas.
Participam do projeto os artistas Alexandre Reider, Anderson Nascimento, Avelino, Canato, Celso Mathias, Charles Oak,, Davi Calil, George Mend, Greg Tochini, Julia Bax, Léodolfini,Maike Bispo, Marcus Claudio, Maurício Takiguthi,Dwari, Nilo de Medinaceli, Paulo Frade, Rod Pereira e Rodrigo Idalino.
Obras, esboços e prints estarão disponíveis para venda.

AGENDA
Abertura: 3 de Junho às 19:00
Exposição: de 4 a 21 de Junho
Entrada franca
Local: Plein Air Studio - Rua Cristiano Viana 180, Jardim América, São Paulo.

Para mais informações: contato@pleinairstudio.com.br

Serigrafia



Serigrafia ou silk-screen é um processo de impressão no qual a tinta é vazada – pela pressão de um rodo ou puxador – através de uma tela preparada. A tela (Matriz serigráfica), normalmente de poliéster ou nylon, é esticada em um bastidor (quadro) de madeira, alumínio ou aço. 

A "gravação" da tela se dá pelo processo de fotosensibilidade, onde a matriz preparada com uma emulsão fotosensível é colocada sobre um fotolito, sendo este conjunto matriz+fotolito colocados por sua vez sobre uma mesa de luz. Os pontos escuros do fotolito correspondem aos locais que ficarão vazados na tela, permitindo a passagem da tinta pela trama do tecido, e os pontos claros (onde a luz passará pelo fotolito atingindo a emulsão) são impermeabilizados pelo endurecimento da emulsão fotosensível que foi exposta a luz. É utilizada na impressão em variados tipos de materiais (papel, plástico, borracha, madeira, vidro, tecido, etc.), superfícies (cilíndrica, esférica, irregular, clara, escura, opaca, brilhante, etc.), espessuras ou tamanhos, com diversos tipos de tintas ou cores. 

Pode ser feita de forma mecânica (por pessoas) ou automática (por máquinas). A serigrafia caracteriza-se como um dos processos da gravura, determinado de gravura planográfica. A palavra planográfica, pretende enfatizar que não há realização de sulcos e cortes com retirada de matéria da matriz. O processo se dá no plano, ou seja na superfície da tela serigráfica, que é sensibilizada por processos foto-sensibilizantes e químicos. O princípio básico da serigrafia é relacionado freqüentemente ao mesmo princípio do estêncil, uma espécie de máscara que veda áreas onde a tinta não deve atingir o substrato (suporte). 

O termo serigrafia (serigraph, em inglês) é creditado a Anthony Velonis, que influenciado por Carl Zigrosser, crítico, editor e nos anos 1940, curador de gravuras do Philadelphia Museum of Art, propôs a palavra serigraph (em inglês), do grego sericos (seda), e graphos (escrever), para modificar os aspectos comerciais associados ao processo, distinguindo o trabalho de criação realizado por um artista dos trabalhos destinadas ao uso comercial, industrial ou puramente reprodutivo. Velonis também escreveu um livro em 1939, intitulado Silk Screen Technique (New York: Creative Crafts Press, 1939) que foi usado como "how-to" manual de outras divisões de posters. Ele viajou extensivamente orientando os artistas da FAP sobre a técnica da serigrafia.

História


Desde os tempos mais remotos, existe, no Oriente, o estêncil (pl. estênceis, em inglês stencil) para a aplicação de padrões (modelos, espaços seqüenciais) em tecidos, móveis e paredes. Na China os recortes em papel (cut-papers) não eram só usados como uma forma independente de artefato, mas também como máscaras para estampa, principalmente em tecidos. No Japão o processo com estêncil alcançou grande notabilidade no período Kamamura quando as armaduras dos samurais, as cobertas de cavalos e os estandartes tinham emblemas aplicados por esse processo.

Durante os séculos XVII e XVIII ainda se usava esse tipo de impressão na estamparia de tecidos. Aos japoneses é atribuída a solução das “pontes” das máscaras: diz-se que usavam fios de cabelo para segurar uma parte na outra. No Ocidente registra-se no século passado, em Lyon, França, o processo (de máscaras, recortes) sendo usado em indústrias têxteis (impressão a la lyonnaise ou pochoir) onde a imagem era impressa através dos vazados, a pincel.

No início do século registravam-se as primeiras patentes: 1907 na Inglaterra e 1915 nos Estados Unidos, e o números de impressos comerciais cresceu muito. Na América, os móveis, paredes e outras superfícies eram decorados dessa maneira. Foram raros os artistas que utilizaram o processo como ferramenta para a execução de gravuras, ou de trabalhos gráficos.

Theóphile Steinlein, um artista suíço que vivia em Paris no início do século (morreu em 1923) é um dos poucos exemplos do uso da técnica. Neste período da grande depressão de 30, nos EUA os esforços do WPA - Federal Art Projects, estimularam um grupo de artistas encabeçados por Anthony Velonis a experimentar a técnica com propósitos artísticos.

Os materiais e equipamentos baratos, facilmente encontrados sem grandes investimentos foram algumas das razões que estimularam os artistas a experimentar o processo. Entre eles, citamos Bem Shahn, Robert Gwathmey, Harry Stenberg. Tais artistas iniciaram um importante trabalho de transformar um meio mecânico, cujas qualidades gráficas se limitavam às impressões comerciais, numa importante ferramenta para desenvolver seus estilos pessoais.

O sentido desse esforço inicial estendeu-se aos artistas dos anos 1950, incluindo os expressionistas abstratos e os action painters, como Jackson Pollock. Até Marcel Duchamp, que não era exatamente um artista-gravador, nos deixou um auto-retrato de 1959, uma serigrafia colorida que está no MoMa (Museum of Modern Art, Nova York). No fim da segunda guerra mundial, quando os aviões americanos aterrizaram em Colónia (Alemanha), com suas fuselagens decoradas com emblemas e comics em serigrafia, surgiu o interesse europeu pela técnica. As barreiras e definições estabelecidas que tratavam a serigrafia como “manifestação gráfica menor” só foram eliminadas no fim dos anos 1950, início dos 1960.

O grande responsável por isso foi o processo fotográfico utilizado através da serigrafia e novos conceitos e movimentos artísticos, além do avanço tecnológico (ver Pop art, Op art, Hard-edge, Stripe, Color-field, Minimal Art). Os primeiros artistas que se utilizaram do processo procuravam tornar mais naturais e menos frias as impressões. Foram ressaltados, entre outros, dois pontos básicos da técnica: (1) sua extrema adaptabilidade que permite a aplicação sobre qualquer superfície inclusive tridimensional, muito conveniente para certas tendências artísticas (2) e suas especificidades gráficas próprias, ou seja características gráficas que apenas a serigrafia pode proporcionar.

Da necessidade de artistas como Rauschemberg, Rosenquist, Warhol, Lichtenstein, Vasarely, Amrskiemicz, Albers, Indiana e Stella, houve o desenvolvimento contemporâneo do processo em aplicações artísticas. Novos conceitos foram associados às idéias tradicionais e o estigma “comercial” da serigrafia tornou-se uma questão ultrapassada.

Bibliografia
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J. I. Bigeleisen: Screen Printing: A Contemporary Guide. – New-York, 1972. (ingl).
M. Guberti-Helfrich: Serigrafia per Artisti. – Milan, 1957. (ital).