Pássaros

Fonte: http://www.johnmuirlaws.com/wp-content/uploads/2011/06/How-to-draw-birds.pdf

Associação Brasileira de Ilustradores Profissionais



ABIPRO

A Associação Brasileira dos Ilustradores Profissionais é uma associação sem fins lucrativos formada por ilustradores atuantes no mercado, que visa a valorização e normatização da atividade de ilustrador no Brasil.
A ABIPRO se consolida como um canal de comunicação entre profissionais e mercado.

Objetivos

  • Reconhecimento legal da atividade;
  • Elevar a qualidade na prestação e gerenciamento dos serviços no segmento;
  • Valorização do profissional ilustrador;
  • Orientar o profissional nas demandas de mercado;
  • Promover melhorias nos contratos de trabalho;
  • Promover a melhoria de vida de seus representados através de convênios;
  • Promover o aprimoramento e a melhor formação dos profissionais do segmento.



Faísca - Mercado Gráfico

A partir do dia 20 de junho, todo terceiro sábado do mês será dia de encontro entre artistas, grupos e selos da capital mineira com o público interessado em produção gráfica e em publicações variadas, com foco no cenário independente. Faísca, a nova feira mensal de Belo Horizonte, promove a venda de obras como revistas, zines, livros, pôsteres, gravuras, ilustrações e outros trabalhos. Os expositores são os próprios artistas, que ficam disponíveis para conversar com os participantes. Montados na parte externa do BDMG Cultural, os eventos têm entrada gratuita e livre para todas as idades, das 11 às 17 horas.

SOBRE A ARTE DE ILUSTRAR A CIÊNCIA

Fonte: https://fapemig.wordpress.com/2015/03/04/ilustracao-cientifica-a-arte-de-ser-cientificamente-perfeito/

Ilustração científica é um trabalho tão maravilhoso que pode até virar arte na parede de casa. As técnicas usadas são das mais variadas, passando pelo grafite, nanquim e pontilhado, aquarela seca (dry brush) e aquarela aguada, lápis de cor, além, é claro, dos tratamentos digitais.
Mas se engana quem pensa que ilustração científica é pura arte. Há muito trabalho de pesquisa e estudos formais para se chegar a um resultado absolutamente correto, do ponto de vista científico. Ao contrário dos artistas, que expressam seus sentimentos, angústias e pensamentos por meio de seus desenhos e pinturas, quem trabalha com ilustração científica precisa estar atento a rígidas regras reconhecidas internacionalmente.
Para saber mais sobre este ramo de atuação, conversamos com Rosa Alves Pereira, ilustradora científica com mestrado na área, que trabalha na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG):
“Questões como estilo e subjetividade dos autores são minimizadas quando se faz uma ilustração científica. Quase todas buscam um hiperrealismo necessário para a descrição e identificação das espécies e a apresentação das características morfológicas essenciais para o estudo. Embora pareçam criações artísticas, essas ilustrações obedecem a regras aceitas internacionalmente e exigidas pelas publicações científicas”.
Rosa Alves explica que para desenhar algumas espécies, torna-se necessário participar de trabalhos de campo, para observar bem de perto as singularidades e, a partir daí, fazer estudos preliminares apurados de cada detalhe morfológico.
Há diversos detalhes que devem ser contemplados nas ilustrações científicas. Nas plantas, por exemplo, é preciso mostrar um ramo florido. Em relação aos animais, os desenhos devem ser feitos em vista lateral para os peixes, com a boca voltada para o lado esquerdo – essa “pose” também vale para as aves e mamíferos! Já alguns insetos e crustáceos devem ser desenhados em vista superior, mostrando sua face dorsal.
Confira abaixo algumas imagens disponibilizadas pela equipe de ilustradores do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG:

Quem pode ser ilustrador científico?

Nem só de biólogos vive o mundo da ilustração científica! Nos últimos 10 anos, a UFMG ofertou diversos cursos, com temas e técnicas diversas, a maioria deles ligados à extensão. Nesses cursos, artistas de todas as áreas exploraram seu talento para a ciência, além dos biólogos, é claro, mas também donas de casa, engenheiros, geógrafos, farmacêuticos, fotógrafos, jornalistas, médicos, paleontólogos
Eu vejo essa heterogeneidade da turma como um fator muito positivo pois, ao reunir pessoas de várias áreas do conhecimento, a experiência se enriquece com olhares multiplicados sobre o mesmo tema. Em relação ás técnicas utilizadas, todos podem aprender, desde que se dediquem a isso na prática! – Rosa Alves.