Queridos / as Artistas: novamente os convidamos a participar da 3° Bienal Internacional de miniprint 2018, confiamos que será tão bem sucedida como a primeira, tanto em quantidade de obras de arte como em qualidade. Tudo graças a vocês. http://ong-proyectarte.blogspot.com.ar/
Xilogravura (Woodcut)
Woodcut é uma técnica de impressão em relevo em que texto e / ou imagens são esculpidas na superfície de um bloco de madeira. As peças de impressão permanecem niveladas com a superfície enquanto as peças não impressas são removidas, tipicamente com uma faca ou um cinzel. O bloco de madeira é então atravado e o substrato pressionado contra o bloco de madeira. Esta técnica de impressão também é chamada de xilografia ou impressão em bloco.
O Woodcut foi usado pela primeira vez para impressão em têxteis. Os primeiros exemplos chineses conhecidos consistem em flores impressas em três cores. Eles provavelmente são produzidos durante a dinastia Han (antes de 220 aC). O exemplo sobrevivente mais antigo de um livro impresso usando woodcut é uma cópia da versão chinesa de The Diamond Sūtra do século IX. Abaixo está um pequeno detalhe de uma de suas páginas.
Por 1300, a impressão em bloco também era de uso comum na Europa como um método para imprimir em pano. Os primeiros livros xilográficos europeus e cartas de jogar foram produzidos na Alemanha e na Holanda por volta de 1430. O Ars Moriendi é um exemplo desse livro, que contém gravuras em madeira que ilustram "uma boa morte".
A partir do final do século 15, as gravuras em madeira foram gradualmente substituídas por gravuras de cobre para ilustrar livros. A técnica continua em uso até hoje por artistas que querem reproduzir imagens únicas (chamados de woodcut de folha única). Ao usar vários blocos, as gravuras em madeira podem até ser impressas em cores.
O Woodcut foi usado pela primeira vez para impressão em têxteis. Os primeiros exemplos chineses conhecidos consistem em flores impressas em três cores. Eles provavelmente são produzidos durante a dinastia Han (antes de 220 aC). O exemplo sobrevivente mais antigo de um livro impresso usando woodcut é uma cópia da versão chinesa de The Diamond Sūtra do século IX. Abaixo está um pequeno detalhe de uma de suas páginas.
Um detalhe do Woodcut Sutra Diamante
Por 1300, a impressão em bloco também era de uso comum na Europa como um método para imprimir em pano. Os primeiros livros xilográficos europeus e cartas de jogar foram produzidos na Alemanha e na Holanda por volta de 1430. O Ars Moriendi é um exemplo desse livro, que contém gravuras em madeira que ilustram "uma boa morte".
Uma das ilustrações de gravura em madeira do Ars Moriendi
A partir do final do século 15, as gravuras em madeira foram gradualmente substituídas por gravuras de cobre para ilustrar livros. A técnica continua em uso até hoje por artistas que querem reproduzir imagens únicas (chamados de woodcut de folha única). Ao usar vários blocos, as gravuras em madeira podem até ser impressas em cores.
NO REINO DE GILVAN SAMICO
Curta Metragem, Documentário, 2014 | Short Movie, Documentary
Um mergulho no Reino Encantado de um dos mais conhecidos e importantes gravuristas do Brasil: Gilvan Samico. Uma visita á sua casa/atêlie em Olinda, Pernambuco, dois meses após a sua morte, revela um lugar ainda impregnado de suas memórias e de sua energia. Com depoimentos de Alex Cerveny, Ricardo Resende, Marcelo Peregrino Samico, Renata Pimentel e Raul Córdula.
Ficha Técnica
Direção | José Sampaio
Argumento | José Sampaio e Roberta Martinho
Produção Executiva | Oiya Prod. Culturais
Direção de Fotografia | Leonardo Virno
Montagem | José Sampaio
Trilha Original |. Sérgio Kafejian
Empresa Produtora | StudioIntro
Documentário / HD/ Cor/ 21 minutos
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Xilogravura, uma das mais antigas técnicas de impressão do mundo
Rótulo da cachaça "Engenho Açoriano", xilogravura, por volta de 1700
A xilogravura adentrou o Brasil através da colonização portuguesa. (Além desta técnica estar intimamente ligada à tradição cordelista brasileira, durante muito tempo a xilo foi também utilizada no Brasil para a confecção dos primeiros rótulos de cachaça, sabonetes e doces). Os primeiros poetas populares que narravam as sagas da literatura de cordel começaram a surgir a partir de 1750. Analfabetos em sua grande maioria, eles recitavam suas histórias nas feiras ou nas praças, às vezes, acompanhadas por música de violas, muito similar à tradição européia.
"Os Dez réis do Governo", folheto raro do poeta Leandro Gomes de Barros, 1907
Os primeiros cordéis brasileiros eram publicações de folhetos de versos de no máximo oito páginas, impressas em papel barato. Este tipo de publicação popularizou-se no período da inserção da indústria gráfica no sertão, isso por volta da década de 1960-70. A fotografia não conseguia penetrar no imaginário sertanejo e isso fez a xilogravura reinventar-se, transformando-se na técnica que melhor retratava o fantástico. A imagem acima refere-se a um folheto muito raro datado do início do século 20. No texto, seu autor Leandro Gomes de Barros (considerado por muitos com o pioneiro do cordel no Brasil) abordava a abusiva cobrança dos impostos durante a República Velha.
"A Perna Cabeluda - Prenúncios da Besta-Fera", de Guaipuan Vieira
"O Encontro de Lampião com a Negra dum Peito Só", de José Costa Leite
"Um Mosquito no Motel", de José Costa Leite
Devido ao desenvolvimento de técnicas de impressão mais modernas, assim como aconteceu na Europa, a xilogravura aplicada ao cordel começou a perder terreno no Brasil. Nas artes plásticas, os gravuristas brasileiros Lasar Segall e Osvaldo Goeldi foram os pilares iniciais que desenvolveram a xilogravura artística. Através de pesquisas sobre o cordel (sua origem e, principalmente, sua importância no contexto sociocultural brasileiro) diversos estudiosos e folcloristas como Câmara Cascudo trouxeram um olhar mais atento sobre a literatura cordelista. A partir de então, diversos outros gravuristas surgiram, como Gilvan Samico, Carlos Scliar, J. Borges, José Lourenço, Mestre Noza, Abraão Batista e José Costa Leite. Em cem anos, o Brasil publicou cerca de 20.000 folhetos de cordel, embora em pequenas tiragens (entre 100 e 200 exemplares cada).
"Abandono", xilogravura de Oswaldo Goeldi, 1937
"Feriado", xilogravura de Lasar Segall, 1920
Na rica produção cordelista nordestina há uma grande variedade de temas, que refletem a vivência popular, desde problemas atuais, além de contos e lendas medievais. Um bom exemplo do sincretismo cultural presente na essência da literatura de cordel brasileira é a música Pavão Mysteriozo, do cantor e compositor cearense Ednardo, que tem como referência a obra cordelista O Romance do Pavão Misterioso, escrita ao final dos anos 1920 por José Camelo de Melo Rezende. Em 1976, a música de Ednardo (vídeo abaixo) foi trilha sonora da novela Saramandaia, de Dias Gomes, veiculada pela Rede Globo. A obra em cordel de Pavão Misterioso foi inspirada no conto popular do Oriente Médio Mil e Uma Noites.
"As Mil e Uma Noites" - Scheherazade e Xeriar (Shariar)
"O Pavão Misterioso em Quadrinhos", de José Camelo; ilustrações de Sérgio Lima, Editora Luzeiro, 2010
Mais de uma década após o sucesso de "Saramandaia", foi fundada em 1988 a ABLC (Academia Brasileira de Literatura de Cordel), no Rio de Janeiro. O objetivo era reunir os expoentes deste gênero no Brasil. O poeta Gonçalo Ferreira da Silva capitaneou a fundação no Rio que, com apoio da Federação das Academias de Letras no Brasil, culminou com a aquisição de sede própria.
"Mudança de Sertanejo", de J. Borges, 1999
"O devorador de estrelas", de Samico, 1999
O projeto História do Brasil em Cordel (EDUSP, 1998) reuniu mais de 300 folhetos que narram em Cordel a história de nosso país. O autor Mark Curran traz uma reflexão sobre a temática cordelista, sua história, estrutura formal e seus principais autores. Tendo a literatura de cordel do Brasil como o reflexo dos anseios e sonhos do povo, vemos que a adoção da xilogravura como técnica de impressão destes folhetos no Brasil não se deu apenas por sua relativa facilidade de execução, como também por ser esta a técnica que permitiu reinventar epopéias, criando universos fantásticos que até hoje ratificam nossa fusão cultural e riqueza do folclore popular.
© obvious: http://lounge.obviousmag.org/anna_anjos/2012/10/xilogravura-a-arte-em-madeira---parte-2.html#ixzz3MHU6ACDu Follow us: obviousmagazine on Facebook
GRAVURA
As primeiras impressões artísticas de autor datam do séc. XV. No entanto, o ato de gravar já era praticado pelo homem pré-histórico para decorar pedras e ossos e os etruscos começaram a gravar metais 400 anos aC.
A impressão de uma matriz, talhada em relevo sobre madeira, foi largamente utilizada na antiga Pérsia, ou na China e Índia, para estampagem de tecidos. É a técnica artística com maior tradição e aquela que tem vindo a ter maior inovação.
Historicamente são referência algumas séries de gravuras de Mantegna, Dürer, Holbein, Lucas Cranach, Piranési, Rembrandt, Goya, Blake, Gauguin, Munch ou, no séc. XX, Picasso, Miró, Chagall ou Tàpies.
Tecnicamente, a matriz da gravura, concebida pelo artista, pode ser impressa de duas formas: em relevo (Xilogravura, Linóleo, …) ou em profundidade. Nesta última, a mais comum, utiliza-se uma placa de metal, cobre ou zinco, onde o artista através das várias técnicas directas (Ponta Seca, Buril, Maneira Negra, …) ou indirectas (Água-forte, Água-tinta, …) cria a matriz, aprofundando os pontos, as linhas ou as manchas da imagem. A matriz é tintada em profundidade de acordo com as opções cromáticas do artista e a imagem transferida, por pressão na prensa de gravura, para a folha de papel humedecido. A gravura impressa em profundidade distingue-se pelo facto de a tinta formar um ligeiro relevo sobre o papel. Os bordos biselados da placa que comprime o papel, imprimem na prova uma moldura rebaixada, o que lhe confere uma riqueza adicional.
Fonte: https://www.cps.pt/Default/pt/Homepage/ObraGraficaOriginal/Tecnicas
Curso de Inverno
Ultimas vagas para o curso de Aquarela para ilustração infantil e juvenil com o aquarelista Laz Muniz em BH/MG.
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Inscrições abertas para oficinas do encontro internacional Lady's Comics
O encontro internacional de mulheres quadrinistas - Lady's Comics - abre vagas para oficinas e feira de quadrinhos. Os interessados têm até o dia 20 de junho para fazer a inscrição, que é gratuita. Basta acessar http://ladyscomics.com.br/elc/. Este ano serão ofertadas cinco oficinas que discutem temas como roteiro, portfólio, editoração, criação de personagens e educação e HQ. Ana Recalde, editora do selo Pagu Comics e a gaúcha Cris Peter, colorista digital de histórias em quadrinhos no mercado internacional, são algumas das oficineiras confirmadas.
O 2º Encontro Lady’s Comics, evento promovido pelo FIQ e coletivo Lady’s Comics, evidencia a produção feminina no universo das HQ’S. Pioneiro na América Latina, acontece entre 29 e 31 de julho, no Centro de Referência da Juventude (CRJ), Rua Aarão Reis – Centro. O grande destaque desta edição é a exposição “Chicks on Comics”, inédita no Brasil, e que já passou por Berlim e Argentina.
11 videoaulas para aprender a desenhar com grafite
A ABRA (Escola de Arte e Design) disponibiliza em seu canal no YouTube várias videoaulas que ensinam técnicas de desenho com lápis grafite.
Mesmo quem não tem experiência e deseja assistir apenas por hobby, consegue acompanhar o conteúdo, já que os vídeos abordam técnicas básicas.
As videoaulas falam sobre linha, formas, traços e proporção e ainda ajudam o aluno a trabalhar com técnicas de luz e sombra. Lápis e papel na mão e boa aula!
Fonte: https://consumosocial.catracalivre.com.br/geral/aprender/indicacao/11-videoaulas-para-aprender-a-desenhar-com-grafite/?utm_source=twitter&utm_campaign=twitterfeed
Mesmo quem não tem experiência e deseja assistir apenas por hobby, consegue acompanhar o conteúdo, já que os vídeos abordam técnicas básicas.
As videoaulas falam sobre linha, formas, traços e proporção e ainda ajudam o aluno a trabalhar com técnicas de luz e sombra. Lápis e papel na mão e boa aula!
Fonte: https://consumosocial.catracalivre.com.br/geral/aprender/indicacao/11-videoaulas-para-aprender-a-desenhar-com-grafite/?utm_source=twitter&utm_campaign=twitterfeed
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